O autor estuda 87 casos de cânceres de mama e hiperplasia atípicas (1986-1995). Entre estes, 18 (20,6 por cento) eram impalpáveis, todos descobertos graças à mamografia. Os achados mamográficos, nestes casos, foram: microcalcificaçoes, 77,7 por cento, alteraçoes arquiteturais ou nódulos suspeitos, 16,6 por por cento e associaçoes das duas alteraçoes em 16,6 por cento.

Os achados histológicos dos tumores impalpáveis foram:

carcinoma ductal invasor, 61,1 por cento, intraductal, 44,4 por cento, lobular in situ, 27,2 por cento, lobular invasivo 5,5 por cento, hiperplasia ductal atípica, 5,5 por cento e hiperplasia lobular atípica, 5,5 por cento. Entre os carcinomas impalpáveis, todos pertenciam ao estádio I. Nos tumores impalpáveis, o percentual de casos com linfonodos comprometidos foi de 16,6 por cento, ao passo que entre os palpáveis esse número foi de 57,8 por cento. Entre os tumores impalpáveis, a cirurgia conservadora (quadrantectomia) foi possível em 83,3 por cento dos casos, ao passo que entre os casos de tumor palpável isso só ocorreu em 15,7 por cento das oportunidades. Todas as mulheres com câncer impalpável estao vivas sem tumor, ao passo que aquelas com tumor palpável, 36,2 por cento, ou faleceram, ou convivem com neoplasia.