Este artigo tem como objetivo estimar a prevalência de defeitos de desenvolvimento de esmalte (DDE) na dentição decídua. Foi desenvolvido estudo descritivo com 205 crianças de 12-60 meses nascidas no município de São Luís, MA, Brasil. Realizou-se exame clínico oral, entrevista com responsáveis e avaliação dos prontuários. Para diagnóstico e classificação dos DDE utilizou-se o Índice Modificado de Defeitos de Desenvolvimento de Esmalte e analisou-se a frequência dos dados. Concluiu-se que estipular uma frequência de defeitos de esmalte exclusivos à fase gestacional é inovador e contribui sobremaneira para que seja reduzido o conflito de resultados entre estudos que analisam fatores de risco para o DDE, pois se estabelece uma metodologia que reduz os erros de diagnóstico nessas pesquisas.