Frontalis sling surgery: do we really need the Wright needle?
Suspensão ao músculo frontal: realmente precisamos da agulha de Wright?

Rev. bras. oftalmol; 75 (2), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Purpose:

The aim of this study is to describe a variation in technique of the frontalis sling surgery with silicone rods and its results, using an alternative needle with similar effectiveness to the Wright needle at a reduced cost.

Methods:

This was a prospective, interventional, noncomparative study of patients with severe ptosis who underwent surgical correction using a simple and modified frontalis sling surgery technique. Patients were included in this study from January 2012 to January 2014. 23 surgeries were performed on 15 patients. The minimum "follow-up" was 12 months.

Results:

Most patients had congenital ptosis (86%) and the average preoperative margin reflex distance 1 (MRD1) was -1.1 mm (range -3 to 0 mm). 1 week post-operation, this was 2.7 mm ( 1.8 to 3.8 mm), 1.8 mm after 1 month and 1.7 mm (1 to 2.5 mm) after one year. The satisfaction rate was 80% (12 patients). Among the dissatisfied patients, one had extrusion and infection with subsequent explantation of the wire, one had asymmetry greater than 2 mm and one had persistent lagophthalmos and punctate keratitis, with subsequent explantation of silicone.

Conclusion:

The use of silicone rods with tarsal fixation using an alternative needle was effective in the treatment of severe ptosis with few complication rates, a low rate of dissatisfaction and good stability of the results in the follow-up period.

RESUMO Objetivos:

O objetivo deste estudo é descrever uma variação da técnica cirúrgica da suspensão ao músculo frontal com fio de silicone e seus resultados, utilizando uma agulha alternativa à agulha de Wright, com a mesma eficácia e melhor razão custo-benefício.

Métodos:

Foram analisados prospectivamente todos os casos de blefaroptose severa submetidos à correção cirúrgica, utilizando a técnica de suspensão ao músculo frontal modificada, no período de janeiro de 2012 à janeiro de 2014. Foram realizadas 23 cirurgias em 15 pacientes. O "follow-up" mínimo foi de 12 meses.

Resultados:

A grande maioria dos pacientes apresentavam blefaroptose congênita (86%), a média da distância margem reflexo pré-operatória foi de -1,1mm (-3 a 0 mm), no pós-operatório de 1 semana foi de 2,7 mm (1,8 a 3,8 mm), após 1 mês foi de 1,8 mm e após 1 ano, de 1,7mm (1 a 2,5 mm). O índice de satisfação foi de 80% (12 pacientes). Dos 3 pacientes insatisfeitos, 1 teve extrusão e infecção com posterior explante do fio, 1 apresentou assimetria maior que 2mm e 1 evoluiu com lagoftalmo persistente e ceratite puntacta, com posterior explante do silicone.

Conclusão:

O uso do fio de silicone com fixação tarsal usando uma agulha alternativa, se mostrou eficaz no tratamento da blefaroptose severa, com poucas complicações, baixo índice de insatisfação e boa estabilidade dos resultados no período de seguimento.

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