Detecção da prevalência de baixa visual e tratamento no grupo etário 4 a 7 anos
Prevalence of detection of visual impairment and treatment in the age group 4 to 7 years

Rev. bras. oftalmol; 75 (4), 2016
Publication year: 2016

RESUMO Objetivos:

Verificar a prevalência da baixa visual numa fração dos estudantes matriculados na rede pública municipal de Caratinga, Minas Gerais, bem como mostrar a importância da realização de ações precoces no cuidado com a acuidade visual (AV) em crianças de até 7 anos de idade.

Métodos:

Estudo transversal realizado em alunos, com idade entre 4 e 7 anos, matriculados no primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Geraldo Marques Cevidanes, do município de Caratinga, Minas Gerais. A AV foi avaliada com base na aplicação do Teste de Snellen e considerada normal quando superior a 0,7. Os alunos que apresentaram dificuldade no exame igual ou inferior a 0,7 foram encaminhados a consultas oftalmológicas.

Resultados:

Foram avaliadas 118 crianças. Quanto à AV, 5% da amostra apresentou alteração da AV, sendo 16,6% com alteração visual apenas no olho esquerdo; 33,3%, somente no olho direito; e 50%, bilateral. Necessitaram da prescrição de órteses 66,6% dos estudantes com baixa visual.

Conclusão:

Este estudo vai ao encontro de pesquisas nacionais no que tange à prevalência de baixa AV, entretanto discorda de trabalhos que encontraram prevalências destoantes. Sugere-se o desenvolvimento de projetos em saúde preventiva que abranjam a idade escolar não apenas de forma médica, mas também social.

ABSTRACT Objective:

To determine the prevalence of low vision in a fraction of the students in public schools at Caratinga, Minas Gerais. Moreover, show the relevance of preventive measuresto evaluate Visual Acuity (VA) in children up to 7 years old.

Methods:

A transversal study was made in students, between 4 and 7 years old, enrolled in first and second year of elementary school of Geraldo Marques Cevidanes Municipal School, in the city of Caratinga, Minas Gerais.VA was evaluated using Snellen optometric chart and considered normal when higher than 0,7. Students who had difficulty in being evaluated or had presented VA less than 0,7 were referred to an ophthalmologist.

Results:

One hundred-eighteen children were evaluated. Five percent (5%) of the sample had low VA, being 16,6% only in the left eye, 33,3% in the right eye and 50% bilateral. 66,6% of students with visual impairment required the prescription glasses.

Conclusion:

This study meets national research regarding the prevalence of low VA, however, doesn´t match with others studies. It is suggested that projects to prevent eye health in children are important not only medically, but also socially.

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