Ctenocephalides felis felis vs. Ctenocephalides canis (Siphonaptera: Pulicidae): some issues in correctly identify these species
Ctenocephalides felis felis vs. Ctenocephalides canis: (Siphonaptera: Pulicidae): algumas questões para identificar corretamente estas espécies
Rev. bras. parasitol. vet; 21 (4), 2012
Publication year: 2012
Ctenocephalides felis felis is one of the most important ectoparasites of dogs and cats throughout the world, because of its geographical distribution, dual parasitological action as an infesting agent and a vector of diseases, the economic losses and the acquired resistance against common insecticides. In Brazil, it surpasses Ctenocephalides canis in distribution, number of host species infested, prevalence and epidemiological importance. However, in some studies the species have been misidentified on the basis of their morphological characters included in taxonomic keys. The morphological variations of chaetotaxy, especially those on the dorsal margin of the hind tibia and lateral metanotal area (LMA), found in certain specimens, have sometimes been erroneously treated as hybrids, in spite of the nonexistence of the two species of Ctenocephalides in the same municipality or region. This review focuses on the characteristics used for interspecific diagnosis and intraspecific variations found between the species. Data on distribution, hosts, prevalence and parasitological action are also presented as an auxiliary means for recognizing the species.(AU)
Ctenocephalides felis felis é um dos mais importantes ectoparasitos de cães e gatos no mundo inteiro, em virtude de sua distribuição geográfica, dupla ação parasitológica como agente infestante e vetor de doenças, perdas econômicas e resistência adquirida contra inseticidas comuns. No Brasil, ela sobrepuja Ctenocephalides canis em distribuição, número de espécies de hospedeiros infestadas, prevalência e importância epidemiológica. Todavia, em alguns estudos, as espécies têm sido incorretamente identificadas pelos caracteres morfológicos incluídos em chaves taxonômicas. As variações morfológicas de quetotaxia, especialmente aquelas da margem dorsal da tibia posterior e área metanotal lateral (LMA) encontradas em certos exemplares, algumas vezes têm sido erroneamente consideradas como híbridas, a despeito da inexistência das duas espécies em um mesmo município ou região. Esta revisão aborda as características utilizadas para o diagnóstico interespecífico e variações intra-específicas encontradas entre as espécies. Dados sobre distribuição, hospedeiros, prevalência e atuação parasitológica são também apresentados como um meio auxiliar para o reconhecimento das espécies.(AU)