Quantification of Leishmania infantum DNA in the bone marrow, lymph node and spleen of dogs
Quantificação de DNA de Leishmania infantum em medula óssea, linfonodo e baço de cães

Rev. bras. parasitol. vet; 22 (3), 2013
Publication year: 2013

The aim of the present study was to quantify the parasite load of Leishmania infantum in dogs using real-time PCR (qPCR). Bone marrow, lymph node and spleen samples were taken from 24 dogs serologically positive for L. infantum that had been put down by the official epidemiological surveillance service. According to the clinical signs the dogs were classified as asymptomatic or symptomatic. After DNA extraction, the samples were subjected to qPCR to detect and quantify L. infantum DNA. Out of the 24 dogs, 12.5% (3/24) were classified as asymptomatic and 87.5% (21/24) as symptomatic. Real-time PCR detected L. infantum DNA in all the animals, in at least one biological sample. In particular, 100% of bone marrow and lymph node scored positive, whereas in spleen, the presence of DNA was detected in 95.9% (23/24). In addition, out of 24 animals, 15 were microscopically positive to amastigote forms of L. infantum in bone marrow. No statistical significant difference was found in the overall mean quantity of DNA among the different biological samples (P = 0.518). Considering each organ separately, there was 100% positivity in bone marrow and lymph nodes, while among the spleen samples, 95.9% (23/24) were positive. Regarding the different clinical groups, the overall mean parasite load varied significantly (P = 0.022). According to the results obtained, it was not possible determine which biological sample was most suitable tissue for the diagnosis, based only on the parasite load. Therefore, other characteristics such as convenience and easily of obtaining samples should be taken into consideration.
O objetivo do presente estudo foi quantificar a carga parasitária de Leishmania infantum em cães pela técnica de PCR em tempo-real (qPCR). Amostras de medula óssea, linfonodo e baço foram obtidos de 24 cães sorologicamente positivos para L. infantum que foram submetidos à eutanásia pelo serviço de vigilância oficial. Segundo os sinais clínicos, os animais foram classificados em assintomáticos ou sintomáticos. Após extração de DNA, as amostras foram submetidas à qPCR para detecção e quantificação de DNA de L. infantum. Dos 24 cães, 12,5% (3/24) foram classificados como assintomáticos e 87,5% (21/24) como sintomáticos. A PCR em tempo real detectou DNA de L. infantum em 100% dos animais, em pelo menos uma amostra biológica. Considerando cada órgão isoladamente, foi observada uma positividade de 100% em medula óssea e linfonodo, já nas amostras de baço 95,9% (23/24) foram positivas. Não foi observada diferença estatística entre a quantidade média geral de DNA entre as diferentes amostras biológicas (P = 0,518). Considerando os diferentes grupos clínicos, a carga parasitária média geral variou significantemente (P = 0,022). De acordo com os resultados obtidos não foi possível eleger a mais apropriada amostra biológica para o diagnóstico, baseado apenas na carga parasitária. Portanto, outras características como a conveniência e a facilidade de obtenção da amostra devem ser consideradas.

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