Serological, parasitological and molecular tests for canine visceral leishmaniosis diagnosis in a longitudinal study
Testes sorológicos, parasitológicos e moleculares para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina em estudo longitudinal

Rev. bras. parasitol. vet; 24 (4), 2015
Publication year: 2015

Abstract One of the measures to control visceral leishmaniosis (VL) in Brazil is the identification and culling of the canine reservoir. There is much controversy concerning this strategy, including the proper identification of positive dogs and the fact that the host-parasite relationship changes over time make it more challenging. A dynamic cohort of 62 dogs was followed every three months using serological and parasitological examinations and PCR. Positivity by PCR was higher than by serology and by parasitological examinations and showed a tendency to decrease over time, while serology tended to increase after six months. Concomitant positivity in all tests was observed in 10.4% of the samples, and negativity in 29.1%. Overall sensitivity ranged from 43.6 to 64.1%, and was not uniform over time. The proportion of dogs with or without clinical signs was not different by cytology or PCR but PCR was able to identify a larger number of asymptomatic dogs compared to ELISA and immunochromatography. PCR can be useful for surveillance of areas where cases of canine VL have not yet been detected and in which control strategies can be implemented to limit the spread of the disease. Despite the advance in diagnostic tools CVL diagnosis remains a challenge.
Resumo Uma das medidas de controle da leishmaniose visceral (LV) no Brasil se baseia na identificação e eliminação do reservatório canino. Existe considerável controvérsia relativa a esta estratégia incluindo a correta identificação dos cães positivos e a variação temporal da relação hospedeiro-parasita, o que torna esta medida ainda mais desafiadora. Uma coorte dinâmica de 62 cães foi acompanhada trimestralmente utilizando-se métodos sorológicos, parasitológicos e a PCR. A taxa de positividade por PCR foi maior em comparação à dos métodos sorológicos e parasitológicos, e mostrou tendência à diminuição com o passar do tempo, enquanto que a positividade sorológica apresentou tendência a aumento, após seis meses. Observou-se positividade concomitante em todos os testes em 10,4% das amostras e, negatividade concomitante, em 29,1%. A sensibilidade geral variou de 43,6% a 64,1%, não sendo uniforme ao longo do estudo. A proporção de cães com e sem sinais clínicos que foram positivos ao exame parasitológico ou à PCR não foi estatisticamente diferente. Contudo, foi possível identificar como positivos um maior número de animais assintomáticos por meio da técnica de PCR, em comparação aos testes ELISA e imunocromatográfico. A PCR pode ser bastante útil para a vigilância epidemiológica de áreas onde casos de LV canina ainda não tenham sido descritos e onde estratégias de controle podem ser implantadas para limitar a disseminação da doença. Não obstante o avanço nas ferramentas diagnósticas, diagnosticar a LVC continua um desafio.

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