Estudo da densidade mineral óssea em 100 alunos de graduação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Bone mineral density in one hundred medical students of University of São Paulo

Rev. bras. reumatol; 38 (5), 1998
Publication year: 1998

Objetivo:

Analisar a relação entre os valores encontrados na densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar e colo de fêmur de graduandos da Faculdade de medicina da Universidade de São Paulo, clinicamente sadios, com fatores que influenciam o pico da massa óssea mais comuns na vida quotidiana destes alunos.

Método:

Cem graduandos com média de idade de 20,2 anos (DP mais ou menos 1,67 ano) responderam um protocolo contendo perguntas sobre atividade física, ingesta de leite e derivados, tabagismo, ingesta de álcool, índices antropométricos, sexo, história familiar de fraturas, idade da menarca, uso de corticosteróides, anticonvulsivantes, inibidores de apetite e doenças associadas à osteoporose. A densidade mineral ósea foi medida por DXA (densitometria de dupla emissão com fonte de raios X) usando o densitômetro Hologic QDR-2000. Os alunos foram classificados, de acordo com os valores da DMO, em três grupos: normais, osteopênicos e osteoporóticos, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde. Para análise estatística utilizou-se o teste t de Student para comparação dos índices antropométricos entre os três grupos e teste do qui-quadrado ou exato de Fisher para comparação dos outros fatores de risco.

Resultados:

dos 100 alunos estudados 50 eram normais, 42 osteopênicos e 8 osteoporóticos em coluna lombar e/ou colo de fêmur. Houve uma relação estatisticamente significativa entre os índices antropométricos (peso, altura, índice de massa corpórea e área corpórea) e valores mais altos de densidade mineral ósssea. A prática de atividade física também esteve relacionada com valores mais elevados de DMO.

Conclusão:

Neste estudo, a DMO mais elevada correlacionou-se com a prática de atividade física e dados antropométricos maiores

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