Comparative study of functional capacity and quality of life among obese and non-obese elderly people with knee osteoarthritis
Estudo comparativo da capacidade funcional e qualidade de vida entre idosos com osteoartrite de joelho obesos e não obesos

Rev. bras. reumatol; 56 (2), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Introduction:

The association between osteoarthritis (OA) and obesity can lead to a reduced functional capacity, compromising the quality of life (QoL) of the elderly.

Objective:

To compare the functional capacity and QoL of obese and non-obese older adults with knee OA.

Methods:

The sample consisted of 35 subjects with OA divided into two groups, obese and non-obese subjects, according to their body mass index. To assess functional capacity, performance tests such as Timed Up and Go (TUG), gait speed test, and the six-minute walk test (6 MWT) were carried out. To assess QoL, WOMAC and SF-36 questionnaires were administered. We performed descriptive and inferential statistics using SPSS software version 20.0.

Results:

Elderly patients with OA were divided into two groups (obese, n = 16; non-obese, n = 19). Socio-demographic characteristics were similar between groups (p > 0.05). The obese group showed a worst performance in TUG, brisk walking speed and 6 MWT.

A more severe pain was found in the following items:

“performing heavy housework chores”, “going down stairs”, “bending to floor” and “getting up from bed” in the obese group (p < 0.05). In addition, the obese group had more difficulty to perform tasks for the following items: “going down stairs”, “rising from a chair”, “standing” and “getting on/off toilet” (p < 0.05). There was no statistically significant difference in the assessed domains of SF-36 between groups (p > 0.05).

Conclusion:

OA associated with obesity caused a negative impact on functional capacity; however, quality of life scores were low, and no difference in obese and non-obese subjects was found.

RESUMO Introdução:

A associação entre osteoartrite (OA) e obesidade pode gerar redução da capacidade funcional e comprometer a qualidade de vida (QV) de idosos.Objetivo Comparar a capacidade funcional e a QV entre idosos com OA no joelho, obesos e não obesos.A amostra foi constituída por 35 idosos com OA divididos em dois grupos, obesos e não obesos, de acordo com o índice de massa corporal. Para avaliação da capacidade funcional foram feitos testes de desempenho, como Timed Up and Go (TUG), velocidade da marcha e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Para avaliação da QV foram aplicados os questionários WOMAC e SF-36. Foi feita estatística descritiva e inferencial com o uso do software SPSS versão 20.0.

Métodos:

Os idosos com OA foram divididos em dois grupos (obesos, n = 16) e (não obesos, n = 19). As características sociodemográficas foram similares entre os grupos (p > 0,05). Foi observada redução de desempenho no TUG, velocidade da marcha rápida e TC6, com maior intensidade de dor nos itens: “executar tarefas domésticas pesadas”, “descer escadas”, “curvar-se em direção ao chão” e “levantar-se da cama” no grupo dos obesos (p < 0,05). Além disso, o grupo de obesos apresentou maior dificuldade ao executar tarefas para os itens: “descer escadas”, “levantar da cadeira”, “ficar de pé” e “sentar/levantar do vaso sanitaria” (p < 0,05). Não foi observada diferença estatisticamente significativa nos domínios avaliados do SF-36 entre os grupos (p > 0,05).

Conclusão:

A OA associada à obesidade impactou negativamente a capacidade functional. Entretanto, os escores de QV foram baixos sem diferença para obesos e não obesos.

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