Influence of medical care in the quality of life (WHOQOL-100) of women living with systemic lupus erythematosus
Influência da atenção médica na qualidade de vida (WHOQOL-100) de mulheres com lúpus eritematoso sistêmico
Rev. bras. reumatol; 56 (3), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT Lupus requires careful treatment by medical specialists. This study aimed to evaluate the quality of life of patients living with Systemic Lupus Erythematosus (SLE). The method approached women with a confirmed diagnosis of SLE under medical supervision in a University hospital outpatient clinic or in a private clinic. We used an instrument containing relevant information of the patient and also the Portuguese version of the World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-100) questionnaire. The study population consisted of 39 women, married in their majority (56.4%); prevalently aged 37–60 years old; prevalence of diagnosis time over five years (66.7%); and in use of less than 5 medications (69.2%). 92.3% had the disease inactive with higher means in mobility (p = 0.0463) and quality of life (p = 0.0199) facets; on the other hand, the physical safety and security facet (p = 0.0093) showed higher mean for people with active disease. Health and social care analysis showed availability and quality (p = 0.0434), even when with other associated diseases (33.3%); and the highest means were Dependence on medicinal substances and medical aids (p = 0.0143). The negative results for associated diseases were higher in sexual activity (p = 0.0431) and transportation (p = 0.0319) facets.
In conclusion:
if women living with SLE receive continuous medical attention, they will enjoy good quality of life, while minimizing the complications inherent in this condition.
RESUMO O lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especialistas. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES). O método abordou mulheres com diagnóstico confirmado de LES sob acompanhamento médico em ambulatório de hospital escola ou particular. Usou-se instrumento que continha informações relevantes do paciente e a versão em português do instrumento de pesquisa World Health Organization Quality of Life Group (WHOQOL-100). A população estudada perfez 39 mulheres, na sua maioria casadas (56,4%); com idade prevalente de 37 a 60 anos; tempo de diagnóstico prevalente maior de cinco anos (66,7%); uso de menos de cinco medicamentos (69,2%). Obteve-se que 92,3% estavam com a doença controlada com médias maiores nas facetas mobilidade (p = 0,0463) e qualidade de vida (p = 0,0199). Já a faceta segurança física e proteção (p = 0,0093) apresentou média maior para pessoas com a doença em estado ativado. As análises de cuidados de saúde e sociais apresentaram disponibilidade e qualidade (p = 0,0434) mesmo com outras patologias associadas (33,3%) e as maiores médias foram dependência de medicação ou de tratamentos (p = 0,0143). Os resultados negativos para doença associada foram maiores nas facetas atividade sexual (p = 0,0431) e transporte (p = 0,0319). Conclui-se que se a mulher com LES receber atenção médica de forma continua apresentará qualidade de vida que minimizará as complicações inerentes a essa patologia.