Hepatitis C virus antibodies in high risk juvenile onset systemic lupus erythematosus
Anticorpos contra o vírus da hepatite C em pacientes de alto risco com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil
Rev. bras. reumatol; 56 (3), 2016
Publication year: 2016
Abstract Objective To evaluate the prevalence of hepatitis C virus (HCV) infection in high risk juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE). Study design Forty low income JSLE patients (6M:34F; mean age 19 ± 4.4 yrs; mean disease duration 6 ± 3.2 yrs) were studied. Twenty healthy children and adolescents matched for social economical level were included as controls. Anti-HCV tests were performed using a third generation microparticle enzyme immunoassay. Inclusion criterion was low social economical level. Results The frequencies of anti-HCV antibody were low and comparable between JSLE and control group (2.5% vs. 0, p = 1.0). JSLE patients had significantly more risk factors for HCV infection compared to the control group, including immunosuppressive treatment (90% vs. 0, p < 0.0001), hospitalization (50% vs. 12.5%, p = 0.0006) and invasive procedures (47.5% vs. 12.5%, p = 0.001). Conclusions The observed low frequency of anti-HCV antibodies in high risk JSLE suggests that this virus does not seem to have a relevant role in the pathogenesis of this disease.
Resumo Objetivo Avaliar a prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) em pacientes de alto risco com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ). Desenho do estudo Foram estudados 40 pacientes de baixa renda com LESJ (6 H: 34 M, com média de 19 ± 4,4 anos; duração média da doença de 6 ± 3,2 anos). Incluíram-se no grupo controle 20 crianças e adolescentes saudáveis pareados por nível socioeconômico. Fizeram-se testes anti-VHC com um ensaio imunoenzimático de micropartículas de terceira geração. O critério de inclusão foi o baixo nível socioeconômico. Resultados As frequências de anticorpos anti-VHC foram baixas e comparáveis entre os grupos LESJ e controle (2,5% versus 0, p = 1). Os pacientes com LESJ tinham significativamente mais fatores de risco para infecção por VHC em comparação com o grupo controle, incluindo tratamento imunossupressor (90% versus 0, p < 0,0001), internação (50% versus 12,5%, p = 0,0006) e procedimentos invasivos (47,5% versus 12,5%, p = 0,001). Conclusões A baixa frequência de anticorpos anti-VHC observada nos pacientes de alto risco com LESJ sugere que esse vírus não parece ter um papel relevante na patogênese dessa doença.