Rev. bras. saúde matern. infant; 6 (4), 2006
Publication year: 2006
OBJETIVOS:
avaliar a percepção das condições de saúde bucal de um grupo de gestantes, através da aplicação do índice General Oral Health Assessment Index (GOHAI). MÉTODOS:
participaram do estudo 53 gestantes que freqüentavam uma Unidade Básica de Saúde em Araraquara, São Paulo. Foi aplicado um questionário contendo questões do índice GOHAI, questões sobre a autopercepção das condições bucais e sobre as características sócio-demográficas. Por meio dos testes não-paramétricos Mann-Whitney e Kruskall-Wallis, foram determinados a associação das variáveis sociais e de autopercepção com o índice GOHAI. RESULTADOS:
a percepção das condições bucais, medida pelo índice GOHAI, foi positiva e apresentou um valor médio de 31,6. Os dados subjetivos mostram que apenas 12,0 por cento das gestantes classificaram sua condição bucal como "ruim", a maioria declarou nenhum problema dentário, embora 58,7 por cento tenha relatado distúrbios gengivais. As questões como dor e/ou desconforto foram as mais percebidas pelas gestantes. CONCLUSÕES:
as gestantes fizeram uma avaliação positiva de sua condição bucal, estando o índice GOHAI associado a variáveis relacionadas à autopercepção. Tal índice pode ser aplicado em grupos populacionais como as gestantes, possibilitando medidas educativas e/ou preventivas direcionadas às suas reais necessidades.
OBJECTIVES:
to assess oral healthcare conditions of a group of pregnant women through the application of the General Oral Health Assessment Index (GOHAI). METHODS:
fifty three pregnant women clients of the Basic Oral Health Clinic in Araraquara São Paulo were enrolled in the program. A questionnaire with the GOHAI rating questions, questions related to self-perception of oral conditions and to social and demographic characteristics was applied. Through these Mann-Whitney and Kruskall-Wallis non-paramedic tests, the association of social variables and self-perception of the GOHAI rates were determined. RESULTS:
oral conditions perception as measured by the GOHAI index was positive and presented a median value of 31,6. Subjective data indicated that only 12,0 percent of the pregnant women rated their oral condition as "bad", the majority did not disclose any dental problem, although 58,7 percent reported gum problems. Issues such as pain and/or discomfort were the ones more closely perceived by the pregnant women. CONCLUSIONS:
pregnant women had a positive assessment of their oral conditions with the GOHAI rating associated to self-perception variables. This index could be applied to population groups such as pregnant women, enabling educational and/or preventive measures focused on their real needs.