De março a setembro de 1983 foram avaliados 400 servidores, cerca de 5% do universo ativo do hospital pesquisado, procurando-se entender por que razöes procuravam de maneira täo freqüente o serviço médico. Havia, de saída, a impressäo de que o serviço médico estivesse sendo "usado". Os resultados da entrevista com a psicóloga, da entrevista com a assistente social e da avaliaçäo do prontuário médico foram discutidos em mesas-redondas, das quais participaram também pessoas alheias ao trabalho em si. As causas de absenteísmo apontadas foram tabuladas e analisadas. Dos resultados ressalta nítida a impressäo de que o serviço médico se constituiu numa válvula de escape a tensöes variadas e que ao médico foi atribuída uma funçäo de fiscal que näo lhe cabe. O absenteísmo médico, ou näo, näo pode ser resolvido a nível médico; deve ser resolvido a nível de política empresarial, apoiada na açäo da chefia e da supervisäo. Com base nos depoimentos dos entrevistados, säo apresentadas algumas sugestöes, realizáveis a estes níveis, para tentar diminuir o absenteísmo médico