Reponsavel por mais de um tipo de acao toxica e com largo emprego industrial, o sulfeto de carbono constitui, segundo o presente trabalho, um exemplo tipico de substancia quimica, que se enquadra na categoria de compostos,cujo binomio causa-efeito nem sempre pode ser considerado. Medidas tecnicas de protecao,como ventilacao, exaustao, cortinas protetoras, sao aplicadas para reduzir as possibilidades de risco de exposicao a esse solvente. Contudo,estas se apresentam "quase sempre ineficientes para uma reducao tao drastica de sua concentracao no ambiente. O autor preconiza a introducao dos Limites de Tolerancia Biologicos (LTB)como medida suplementar para a determinacao da absorcao total do xenobiotico, "que devera estar aquem dos limites maximos toleraveis". A determinacao biologica do grau de exposicao ao sulfeto de carbono e comumente obtida atraves do teste cinetico da iodoazida. Relata, tambem, o mecanismo de acao toxica do CS considerando a velocidade e extensao da absorcao, a velocidade de eliminacao, a biotransformacao, os possiveis sitios de acao e, ainda, observa que a teoria do efeito quelante dos produtos de biotransformacao, os possiveis sitios de acao, e, ainda observa que a teoria do efeito quelante dos produtos de biotransformacao do CS2 e a mais promissora para elucidar o seu mecanismo de acao, sugerindo que estudos nesse sentido sejam intensos