O comportamento do médico intensivista brasileiro diante da decisão de recusar ou suspender um tratamento
The attitude of the Brasilian Intensive care physicians to wards the decisions of withdrawal or witholding treatments decision

Rev. bras. ter. intensiva; 13 (1), 2001
Publication year: 2001

Os médicos intensivistas sofrem um dilema diário sobre a manutenção de um tratamento considerado fútil ou inútil.

Objetivos:

Avaliar a atitudes dos médicos intensivistas diante da decisão sobre a retirada ou a suspensão de um tratamento.

Desenho:

Aplicação de um questionário anônimo, distribuído durante o IX Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva.

Resultados:

Foram respondidos, por médicos intensivistas, 82 questionários. A maioria dos profissionais (94 por cento) já havia participado de discussão sobre a retirada ou a suspensão de um tratamento. Essas decisões foram mais frequentemente tomadas por profissionais com mais idade. Os sedativos e analgésicos foram as medicações menos comumente recusadas ou suspensas e os métodos dialíticos constituíram a terapêutica mais comumente recusada ou suspensa. Diante da negativa de admissão de um paciente na UTI, os fatores levados em consideração com a maior frequencia foram o diagnostico e o prognostico da enfermidade. O bem-estar do paciente sem chances de recuperação foi o fato que mais influiu na sua admissão.

Conclusão:

Apesar dos dilemas éticos a respeito da retirada ou da suspensão de um tratamento considerado fútil ou inútil, a maioria dos médicos intensivistas já enfrentou esse problema durante a sua vida profissional. Esse e um tema que deve ser mais estudado em nosso meio

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