Os autores descrevem o caso de um jovem policial da Polícia Militar, com 24 anos de idade e previamente gozando de um excelente estado de saúde, que se apresentou com um quadro clínico de broncopneumonia adquirida na comunidade, seguindo-se de uma evoluçäo rápida para a insuficiência respiratória aguda, com necessidade precoce de prótese respiratória e admissäo em Centro de Tratamento Intensivo. Com base no quadro clínico grave de insuficiência respiratória aguda, secundária à infecçäo pulmonar adquirida na comunidade e na história epidemiológica, foi feita a hipótese diagnóstica de pneumonia por Legionella, e iniciado o tratamento específico com sulfametoxazol e trimetoprin, com 800 e 160 mg por dia, respectivamente. Com a confirmaçäo de legionelose pulmonar, pela avaliaçäo de anticorpo por imunofluorescência indireta (IFA), alcançando um título de 1:4000, foi associada ao esquema antibioterápico inicial a eritromicina na dose de 4 g por dia. Assim, o paciente gradativamente desmamou do respirador, recebeu alta da terapia intensiva para a enfermaria, e no 15§ dia de tratamento com a eritromicina teve alta hopitalar, indo para a residência, se sentindo bem e em franca melhora clínica, a ser acompanhada no ambulatório de clínica médica.