Primary care in stroke: what to treat

Rev. bras. ter. intensiva; 6 (2), 1994
Publication year: 1994

O negativismo que envolve os pacientes atendidos em setores de emergência com o diagnóstico de acidente vascular encefálico isquêmico se deve, em grande parte, à desinformaçäo. Apesar de sua elevada morbidade, os estudos recentes demonstram que o tratamento adequado e procemente instituído pode resultar em reduçäo significativa da mortalidade e melhora no prognóstico funcional. A necessidade de instituir em tempo hábil medidas terapêuticas eficazes enfatiza o papel do internista, em especial o intensivista: na grande maioria dos casos o momento ideal, a janela terapêutica, se abre justamente neste lapso, tornando-o de grande interesse estratégico e decisivo para o prognóstico. O grande volume de controvérsia que envolve o tratamento deste pacientes revela a deficiência de nossos conhecimentos na matéria. Este trabalho se propöe a discutir pontos controversos à luz das informaçöes adquiridas através de tomografia por emissäo de pósitrons (PET scan), tomografia computadodrizada por emissäo de fótons (SPECT) e espectroscopia por ressonância magnética nuclear (MRI spectroscopy), em especial os promissores caminhos das alteraçöes biológicas subcelulares disparadas pela isquemia, o fenômeno da escitotoxicidade. Este trabalho se propöe, sobretudo, a estimular uma conduta atualizada e menso negativista diante do paciente portador de acidente vascular encefálico isquêmico.

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