A educação física como território de demarcação dos gêneros possíveis: vivências escolares de pessoas travestis, transexuais e transgêneros
Physical education as a territory to possible gender establishment: school experiences of transvestites, transexuals and transgender people
La educación física como territorio de demarcacion de los géneros posibles: vivencias escolares de personas travestis, transexuais y transgéneros
Motrivivência (Florianópolis); 28 (47), 2016
Publication year: 2016
A Educação Física escolar interpretada através das vivências de pessoas que ultrapassam
e/ou vivem nas fronteiras do gênero é o foco deste estudo. Destaca reflexões desencadeadas
pelas análises do folder “A travesti e o[/a] educador[/a]” - sobre a inserção desses
sujeitos na aula de Educação Física, correlacionado a fontes bibliográficas, entrevistas
realizadas e questionários aplicados a professoras travestis, transexuais e transgêneros
brasileiras. Concluiu-se que, não diferente da escola como um todo, a Educação Física é
também um espaço que exalta a incoerência entre a realidade do cotidiano educacional
e as normativas que determinam a escola como gestora da inclusão.
The Physical Education class at school interpreted through the experiences of the people
who go beyond and/or live on the borders of gender is the focus of this study. It highlights
considerations triggered by the analysis of the folder “A travesti e o[/a] educador[/a]”
– about the insertion of these subjects in the Physical Education class –, correlated to
bibliographic sources, interviews and questionnaires given to transvestite, transexuals and
transgender brazilian teachers. It was concluded that, not unlike the school as a whole,
Physical Education is also a space that exalts the incoherence between the reality of the
educational routine and the norms that determine the school as a manager of inclusion.
La Educación Física escolar interpretada a través de las vivencias de personas que
ultrapasan y/o viven en las fronteras del género es el foco de este estudio. Destaca
reflexiones desencadenadas por los análisis del folder “A travesti e o[/a] educador[/a]”
- acerca de la inserción esos sujetos en la clase de Educación Física -, mesclado con
fuentes bibliográficas, entrevistas realizadas y cuestionarios aplicados a la profesoras
travestis, transexuais y transgéneros brasileñas. Se concluyó que, no diferente de la
escuela em general, la Educación Física es también un espacio que exalta la incoerência
entre la realidad del cotidiano educacional y las normativas que determinan la escuela
como gestora de la inclusión.