Consumo de hierro en adultos de Medellín, según aspectos sociodemográficos, 2012
Iron Intake in Adults from Medellin According to Demographics, 2012
Consumo de ferro em adultos de Medellín, segundo aspectos sócio-demográficos, 2012

Rev. cienc. salud (Bogotá); 12 (2), 2014
Publication year: 2014

Objetivos:

Analizar el consumo de hierro en adultos sanos de Medellín según aspectos demográficos y su correlación con la hemoglobina.

Materiales y métodos:

Estudio transversal correlativo en 109 sujetos. Se aplicó una encuesta semicuantitativa de frecuencia de consumo de alimentos fuente de hierro teniendo en cuenta la frecuencia del consumo y la porción. Se calcularon medidas de resumen y frecuencias, U de Mann Withney, H de Kruskal Wallis, Anova y correlación de Spearman, empleando SPSS versión 20.0 y se consideró un nivel de significación estadística de 0,05.

Resultados:

La edad promedio fue 32 años, 64,2% eran del sexo femenino, 81,6% con estudios técnicos o universitarios, 29,3% estudiantes y 43,9% de estrato social bajo. Se halló un consumo diario de 12,3 mg/día en promedio, 61% proveniente de hierro no hem. El hierro total consumido fue estadísticamente más alto en desempleados que en trabajadores, estudiantes y amas de casa. Al igual que el consumo de hierro hem en individuos con posgrado. No se observaron diferencias significativas al comparar el consumo de hierro por sexo, estrato, grupo etario y cuantificación de hemoglobina.

Conclusiones:

La baja ingesta del hierro no se ve influenciada por el sexo ni por el grupo etario, pero sí por ocupación y escolaridad, y es un factor que no permite disminuir las prevalencias de deficiencia de hierro y otros micronutrientes. Se requiere implementar más y mejores estrategias de educación nutricional y de aumento de la disponibilidad, la producción y el consumo de alimentos seguros.

Objectives:

To analyze the iron intake in healthy adults of Medellín according to demographics, and to determine the association between the consumption of iron and hemoglobin in this population.

Materials and methods:

Cross-sectional study in 109 subjects. We applied a semiquantitative survey of food consumption frequency source of iron given the frequency of consumption and portion. Summary measures, frequencies, Mann Whitney, Kruskal Wallis ANOVA and Spearman correlation were calculated. We used SPSS version 20.0, considering a significance level of 0.05.

Results:

The mean age subjects was 32, 64.2% were female, 81.6% with technical or university studies, 29.3% students and 43.9% of low socioeconomic status. We found a daily intake of 12.3 mg/day on average, 61% from non-heme iron. The total iron consumed was statistically higher in unemployed subjects than in workers, students and housewives. The heme iron intake was statistically higher in individuals with graduate. No statistically significant differences were observed when comparing iron consumption by sex, age group and hemoglobin.

Conclusions:

The low intake of iron is not influenced by sex or age group, but by occupation and education, and is a factor that cannot reduce the prevalence of iron and other micronutrients deficiencies. It requires to implement more and better strategies for nutrition education and increased availability, production and consumption of safe food.

Objetivos:

analisar o consumo de ferro em adultos sãos de Medellín segundo aspectos demográficos e sua correlação com a hemoglobina.

Materiais e métodos:

estudo transversal correlativo em 109 sujeitos. Aplicou-se uma enquete semiquantitativa de frequência de consumo de alimentos fonte de ferro tendo em conta a frequência do consumo e a porção. Calcularam-se medidas de resumo e frequências, U de Mann Withney, H de Kruskal Wallis, Anova y correlação de Spearman. O anterior empregando SPSS versão 20.0, considerando um nível de significação estadística de 0,05.

Resultados:

a idade média foi 32 anos, 64,2% eram de gênero feminino, 81,6% com estudos técnicos ou universitários, 29,3% estudantes e 43,9 de estrato social baixo. Achou-se um consumo diário de 12,3mg/dia em média, 61% proveniente de ferro não-heme. O ferro total consumido foi estadisticamente maior em desempregados que em trabalhadores, estudantes e donas de casa. O consumo de ferro heme foi estadisticamente superior em indivíduos com pós-graduação. Não se observaram diferenças estadisticamente significativas ao comparar o consumo de ferro por gênero, estrato, grupo etário e quantificação de hemoglobina.

Conclusões:

a baixa ingestão do ferro não está influenciada pelo gênero nem o grupo etário, mas sim por ocupação e escolaridade, e é um fator que não permite diminuir as prevalências de deficiência de ferro e outros micronutrientes. Requere-se implementar mais e melhores estratégias de educação nutricional e de aumento da disponibilidade, a produção e o consumo de alimentos seguros.

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