Estudio preliminar sobre ocupación y estilos de vida como factores condicionantes del ciclo menstrual en mujeres de una región de Venezuela
Preliminary Study on Occupation and Lifestyle as Conditioning Factors in Women Menstrual Cycle in a Region of Venezuela
Estudo preliminar sobre ocupação e estilos de vida como fatores condicionantes do ciclo menstrual em mulheres de uma região da Venezuela

Rev. cienc. salud (Bogotá); 12 (3), 2014
Publication year: 2014

Objetivo:

Describir en mujeres venezolanas en edad fértil, las características del ciclo menstrual (CM) según variables socio-demográficas (con énfasis en ocupación), médicas, antecedentes obstétricos, exposición a agentes químicos y estilos de vida.

Materiales y métodos:

Estudio observacional, transversal y descriptivo en 180 mujeres en edad fértil, mediante encuesta previamente validada.

Resultados:

La duración del CM tuvo una mediana de 28 días, el percentil 25 se ubicó en 28 días y el percentil 75 fue 30 días, con un porcentaje de ciclos cortos (<24 días) y largos (≥ 33 días) de 3,9 y 2,2%, respectivamente. La duración del sangrado menstrual tuvo una mediana de 5 días, el percentil 25 se ubicó en 4 días y el percentil 75 fue 5 días. Ciento cincuenta y una mujeres (83,9 %) presentaron irregularidad del CM y 146 (81,1 %), en la duración del sangrado. Ambas irregularidades resultaron significativamente mayores entre las mujeres de 20 a 34 años y solteras. Se detectó una correlación negativa y significativa entre la edad y la duración del sangrado menstrual (p = 0,035).Al comparar la duración del sangrado menstrual según la profesión/ ocupación se detectaron diferencias estadísticamente significativas (prueba de Kruskal-Wallis: p < 0,05), coincidente con publicaciones que muestran alteraciones menstruales más frecuentes en mujeres trabajadoras, en algunas profesiones específicas y en las que trabajan por turnos. Con respecto a los agentes químicos, se encontró una diferencia significativa respecto a la duración del CM en la población expuesta a plaguicidas, consistente con estudios publicados. Igualmente, hubo una significación estadística entre las personas que consumen café con la presencia, tanto de irregularidades del CM como del sangramiento. Sin embargo, no hubo significación cuando se calculó dicha asociación con base en la cantidad de cafeína estimada.

Conclusiones:

En el marco de las limitaciones de un estudio descriptivo, tanto la duración del CM como la del sangrado, teóricamente estuvieron dentro de lo normal. Sin embargo, el porcentaje de variabilidad fue importante y debe ser considerado. La ocupación, el consumo de café y la exposición a plaguicidas resultaron variables que influenciaron la duración del sangramiento. La metodología usada permitió la caracterización del CM y representa el comienzo de futuras investigaciones en Venezuela usando una muestra mayor e incluyendo otros posibles factores que pudieran determinar las características del CM.

Objective:

To describe the characteristics of menstrual cycle (MC) of Venezuelan women of childbearing age, according to socio-demographic (with emphasis on occupation) and medical variables, obstetric history, chemical agents exposure and lifestyles.

Material and Methods:

An observational, cross-sectional and descriptive study in 180 childbearing women was conducted, using a previous validated questionnaire.

Results:

MC duration had a median of 28.0 days, 25th percentile was at 28.0 days and the 75th percentile was 30.0 days, with a percentage of short (< 24 days) and long cycles (≥ 33 days) of 3.9 and 2.2%, respectively. Menstrual bleeding duration had a median of 5.0 days, 25th percentile was 4.0 days and 75th percentile was 5 days. 151 women (83.9%), experienced irregularity of the MC and 146 (81.1%) had irregular bleeding duration. Both irregularities were significantly greater among 20 to 34 years old and single women. A negative and significant correlation between age and duration of menstrual bleeding was detected (p = 0.035).When comparing bleeding duration with profession/occupation, a significant difference was established (Kruskal-Wallis: p < 0.05). This is consistent with some publications that show that menstrual alterations are more frequent in working women in some specific occupations and also in the ones working in shifts. According to chemical use, women that use pesticides show a significant difference between pesticides exposure and MC duration, which is consistent with previously reported studies. In the same way, there was a significant association between coffee consumption and menstrual disturbances, in both cases, bleeding and MC duration. However, there was no significance when that association was calculated based on the amount of estimated caffeine intake.

Conclusions:

Within the limitations concerning a descriptive study, both MC duration and bleeding, theoretically were within normal limits. However, the variability percentage was important and should be considered. Occupation is an influencing factor over bleeding duration as well as coffee consumption and pesticide exposure. The methodology used is suitable for MC characterization and represents the beginning of further investigations in Venezuela using a larger sample and including other possible factors that could influence MC characteristics.

Objetivo:

Descrever, em mulheres venezuelanas em idade fértil, as características do ciclo menstrual (CM) conforme variáveis sócio-demográficas (com ênfase em ocupação), médicas, antecedentes obstétricos, exposição a agentes químicos e estilos de vida.

Materiais e métodos:

Estudo observacional, transversal e descritivo, em 180 mulheres em idade fértil, mediante enquete previamente validada.

Resultados:

A duração do CM teve uma mediana de 28,0 dias, o percentil 25 situou-se em 28,0 dias e o percentil 75 foi 30,0 dias, com uma porcentagem de ciclos curtos (<24 días) e longos (≥33 días) de 3,9 e 2,2% respectivamente. A duração do sangrado menstrual teve uma mediana de 5,0 dias, o percentil 25 situou-se em 4,0 dias e o percentil 75 foi 5,0 dias. Cento e cinquenta e um mulheres (83,9%) apresentaram irregularidade do CM e 146 (81,1%), na duração do sangrado. Ambas as irregularidades resultaram significativamente maiores entre as mulheres de 20 a 34 anos e solteiras. Detectou-se uma correlação negativa e significativa, entre a idade e a duração do sangrado menstrual (p=0,035).Al comparar a duração do sangrado menstrual segundo a profissão/ocupação, detectaram-se diferenças estatisticamente significativas (Prova de Kruskal-Wallis: p<0,05), coincidente com publicações que mostram alterações menstruais mais frequentes em mulheres trabalhadoras, em algumas profissões específicas e nas que trabalham por turnos. Com respeito aos agentes químicos, encontrou-se uma diferença estatisticamente significativa respeito à duração do CM, na população exposta a praguicidas, consistente com estudos publicados. Igualmente, houve uma significação estatística entre as pessoas que consumem café com a presença, tanto de irregularidades do CM quanto do sangramento. No entanto, não houve significação quando se calculou dita associação com base na quantidade de cafeína estimada.

Conclusões:

no marco das limitações de um estudo descritivo, tanto a duração do CM quanto a do sangrado, teoricamente estiveram dentro do normal.A ocupação, o consumo de café e a exposição a praguicidas, resultaram variáveis que influenciaram a duração do sangramento.A metodologia usada permitiu a caracterização do CM e representa o começo de futuras pesquisas na Venezuela usando uma amostra maior e incluindo outros possíveis fatores que puderam determinar as características do CM.

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