Ergonomía en floricultura en Colombia: resultados y lecciones
Ergonomics in Colombian Floriculture: Results and Lessons
Ergonomía em Floricultura na Colômbia: Resultados e lições

Rev. cienc. salud (Bogotá); 12 (supl.1), 2014
Publication year: 2014

Introducción:

el sector floricultor ha sido afectado por años por la alta ocurrencia de enfermedades músculo-esqueléticas entre sus trabajadores. Diversos esfuerzos han sido puestos en marcha para comprender la magnitud del problema, sus causas y sus posibles soluciones. Este manuscrito expone desde la perspectiva académica las lecciones y logros del modelo de actuación industria-academia para mejorar las condiciones ergonómicas de la población trabajadora de este importante sector industrial.

Materiales y métodos:

se hizo una recopilación de actas, comunicaciones, reportes y publicaciones científicas de los trabajos llevados a cabo desde el año 2007 con la participación del Centro de Estudios de Ergonomía del Departamento de Ingeniería Industrial de la Pontificia Universidad Javeriana. Un análisis retrospectivo de esta información buscó responder a preguntas sobre el origen de los trabajos, objetivos perseguidos, resultados alcanzados, beneficios obtenidos y lecciones aprendidas.

Resultados:

el modelo de trabajo fue participativo. El motor iniciador de los trabajos son las empresas productoras de flores que hacen explícitas sus necesidades a las aseguradoras del trabajo. El diseño global del estudio no fue encargado a la academia, sino construido con la academia; y, posteriormente, refinado con la agremiación de productores. Aunque el objetivo global del trabajo es la prevención de enfermedades, este se lleva a cabo a partir de proyectos que en la medida en que fue pasando el tiempo fueron asegurando fondos para la consecución de objetivos específicos relacionados con: la evaluación de las condiciones ergonómicas del trabajo, la caracterización de la población trabajadora y el desarrollo, implementación y prueba de soluciones.

Conclusiones:

el modelo de colaboración industria-academia presentada evidencia importantes resultados tanto de mejoras a las condiciones laborales como académicos. Aunque es necesario validar la visión de la industria sobre este tipo de modelos de trabajo colaborativo, se considera que este caso fue exitoso y, por lo tanto, debería ser replicado en otras industrias.

Introduction:

The flower industry has been affected for years by the high occurrence of musculoskeletal disorders among workers. Various efforts have been done to understand the magnitude of the problem, its causes and possible solutions. This manuscript presents from the academic perspective the lessons and achievements of an industry-academics model of action to improve the ergonomic conditions of the working population of this important industry.

Materials and methods:

a review of minutes, communications, reports and scientific publications related to the ergonomics work done since year 2007 with the participation of the Center for Ergonomics Studies (CEE) of the Department of Industrial Engineering at Pontificia Universidad Javeriana was conducted. A retrospective analysis of the information sought to answer questions about the origin of the work, objectives, results, lessons learned and benefits gained.

Results:

The working model was participatory. Flower producers were the starters of the work. They made explicit their needs to workers' insurance companies. The overall study design was not just given but built with academics, and subsequently reined with the association of producers. Although the overall objective of the work was the prevention of musculoskeletal disease among workers, the work was carried out in time as funds were secured through studies with specific objectives related to: Workplace ergonomics evaluations, characterization of the working population, and the development, implementation and testing of solutions.

Conclusions:

The presented industry-academics collaboration model resulted in important improvements to working conditions and academic results. Although it is necessary to validate the view of the industry regarding this type of collaborative models, it is considered that this case was successful and therefore should be replicated in other industries.

Introdução:

o setor floricultor tem sido afetado por anos por a alta ocorrência de doenças musculoesqueléticas entre seus trabalhadores. Diversos esforços têm sido postos em funcionamento para compreender a magnitude do problema, suas causas e suas possíveis soluções. Este manuscrito expõe desde a perspectiva acadêmica as lições e resultados do modelo de atuação indústria-academia para melhorar as condições ergonômicas da população trabalhadora deste importante setor industrial.

Materiais e métodos:

Se fez uma recopilação de atas, comunicações, reportes e publicações cientíicas dos trabalhos levados a cabo desde o ano 2007 com a participação do Centro de Estudos de Ergonomia do Departamento de Engenharia Industrial da Pontiicia Universidad Javeriana. Uma análise retrospectiva desta informação buscou responder a perguntas sobre a origem dos trabalhos, objetivos perseguidos, resultados alcançados, benefícios obtidos e lições aprendidas.

Resultados:

o modelo de trabalho foi participativo. O motor iniciador dos trabalhos são as empresas produtoras de flores que fazem explícitas suas necessidades às seguradoras do trabalho. A criação global do estudo não foi encarregada à academia, senão construído com a academia; e posteriormente refinado com a agremiação de produtores. Ainda que o objetivo global do trabalho é a prevenção de doenças, o trabalho se leva a cabo a partir de projetos, que na medida que foi passando o tempo, foram segurando fundos para a consecução de objetivos especíicos relacionados com: a avaliação das condições ergonômicas do trabalho, a caracterização da população trabalhadora e o desenvolvimento, implementação e prova de soluções.

Conclusãos:

o modelo de colaboração indústria-academia apresentada evidencia importantes resultados tanto de melhoras às condições laborais quanto acadêmicas. Ainda que é necessário validar a visão da indústria sobre este tipo de modelos de trabalho colaborativo, considera-se que este caso foi de sucesso e portanto deveria ser replicado em outras indústrias.

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