Rev. cienc. salud (Bogotá); 13 (1), 2015
Publication year: 2015
Introducción:
El estigma en las personas con VIH/SIDA por parte de los estudiantes y profesionales de la salud obstaculiza el diagnóstico precoz, el tratamiento oportuno e incrementa el riesgo de expansión de la pandemia. Objetivo:
Describir el estigma social en la atención de personas con VIH/SIDA según condiciones socioeconómicas, demográficas y académicas. Materiales y Métodos:
Estudio transversal en 1253 individuos. Se aplicó una escala de estigma social validada con los criterios de apariencia, contenido, constructo, consistencia interna, fiabilidad y utilidad. Los análisis incluyeron correlaciones de Pearson, α de Cronbach, análisis factorial, frecuencias, medidas de resumen, U de Mann Whitney, Anova y regresión lineal multivariante, en SPSS 21.0®. Resultados:
Las mayores frecuencias de estigma correspondieron al trato diferencial que brindarían a personas con VIH/SIDA (57,2 %), el considerar necesario crear hospitales exclusivos para este grupo (52,5%), el que la atención de estos pacientes incrementa el riesgo de infección (49,7%) y la necesidad de aislar a los seropositivos (43,3%). Los principales predictores del estigma social fueron el programa académico, la realización de la prueba presuntiva y el semestre de estudio. Conclusión:
El estigma social fue mayor en los primeros ciclos de formación, quienes no se han realizado la tamización e individuos de medicina; se corrobora la necesidad de mejorar las estrategias de comunicación, información y educación en salud para combatir el estigma.
Introduction:
The social stigma in people with HIV/AIDS by students and health professionals hinders early diagnosis, timely treatment and increases the spread risk of the pandemic. Objective:
To describe the social stigma in the care of people with HIV/AIDS by socioeconomic, demographic and academic conditions. Materials and methods:
A cross-sectional study in 1,253 individuals. The scale of social stigma was validated with criteria of appearance, content, construct, internal consistency, reliability and usefulness. The analyzes included Pearson correlations, α Cronbach, factor analysis, frequencies, summary measures, Mann Whitney U, Anova and multivariate linear regression in SPSS 21.0 ®. Results:
The highest frequencies for stigma were related to the differential treatment delivered to people with HIV/AIDS (57.2 %), accounting necessary to create exclusive hospitals for this group (52.5 %), the attention of these patients increases the risk of infection (49.7 %), and the need to isolate HIV-positive (43.3 %). The main predictors of social stigma were the academic program, performing the presumptive test and semester of study. Conclusion:
Social stigma attitudes were higher in individuals of the first cycle of formation, without performing the test screening, and medical students; this corroborates the need to improve communication, information and health education strategies to combat stigma.
Introdução:
o estigma das pessoas com VIH/SIDA por parte dos estudantes e profissionais da saúde obstaculiza o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e incrementa o risco de expansão da pandemia. Objetivo:
descrever o estigma social na atenção de pessoas com VIH/SIDA segundo condições socioeconômicas, demográficas e académicas. Materiais e métodos:
estudo transversal em 1.253 indivíduos.Aplicou-se uma escala de estigma social validada com os critérios de aparência, conteúdo, constructo, consistência interna, fiabilidade e utilidade.As análises incluíram correlações de Pearson α de Cronbach, análise fatorial, frequências, medidas de resumo, U de Mann Whitney, Anova e regressão linear multivariada, em SPSS 21.0®. Resultados:
as maiores frequências de estigma corresponderam ao trato diferencial que brindariam a pessoas com VIH/SIDA (57,2%), o considerar necessário criar hospitais exclusivos para este grupo (52,5%), o que a atenção destes pacientes incrementa o risco de infeção (49,7%) e a necessidade de isolar aos soropositivos (43,3%). Os principais preditores do estigma social foram o programa académico, a realização do teste presuntivo e o semestre de estudo. Conclusão:
o estigma social foi maior nos primeiros ciclos de formação, onde não se têm realizado a tamisação de indivíduos de medicina; corrobora-se a necessidade de melhorar as estratégias de comunicação, informação e educação em saúde para combater o estigma.