Rev. cienc. salud (Bogotá); 9 (2), 2011
Publication year: 2011
Objetivo:
El objetivo del presente artículo es socializar los resultados de la investigación realizada respecto a la descripción de la población atendida en instituciones de salud mental que tienen recaídas por enfermedad mental, así como el proceso de identificación de los factores de riesgo en pacientes diagnosticados con trastorno mental severo que presentan recaídas. Para este fin se realizó un estudio descriptivo exploratorio multicéntrico, multietápico y epidemiológico en pacientes hospitalizados en las instituciones de salud mental de la Orden Hospitalaria San Juan de Dios (OHSJD) que presentan recaídas con diagnóstico de trastorno mental severo. Este estudio surge a partir de un trabajo en red de los profesionales de psicología de la OHSJD a nivel nacional. Materiales y métodos:
La muestra poblacional fue de 1005 pacientes con diagnósticos de trastornos mentales severos que hubieran presentando recaídas durante el último año. En el estudio, se realizó en primera instancia la caracterización de la población en general y luego por centros, teniendo en cuenta similitudes y diferencias encontradas de acuerdo a las variables clínicas y sociodemográficas. Resultados:
Los factores de riesgo importantes para recaídas en pacientes diagnosticados con trastornos mentales severos encontrados fueron: la edad entre los 38 y los 58 años, sexo femenino, solteras, bachilleres, desempleadas, con prevalencia del diagnóstico de trastorno afectivo bipolar, número de ingresos entre 2 y 10, número de medicamentos a su egreso 2 a 6, con dificultades severas en la relación con los otros, con dificultades en la adherencia al tratamiento. Además, se encontró que estos pacientes requieren de un cuidador y que el número de intervenciones psicológicas recibidas son limitadas, y se identificó cómo el sistema de creencias influye frente a la enfermedad y en la pobre adherencia al tratamiento. Conclusiones:
Estos resultados señalan que se requiere del diseño de estrategias de intervención en equipo terapéutico, que van desde la evaluación en equipo (inicio), definición de planes de acción terapéutica (durante) y el seguimiento posthospitalizacion (egreso). Existe una pobre red de apoyo y limitada adherencia al tratamiento integral.
Objective:
The objective of this paper is to describe the population served in mental health institutions for mental illness relapse, and the process of identifying risk factors in relapsing patients diagnosed with severe mental illness. To this end a descriptive exploratory multicenter, multistage epidemiological study was carried out in mental health institutions of the Order of San Juan de Dios Hospital (OHSJD) with hospitalized relapsing patients with a diagnosis of severe mental disorder. This study comes from a working network of Psychology professionals in the OHSJD nationwide. Materials and methods:
The population sample was of 1005 patients diagnosed with severe mental disorders, who had presented relapse during the last year. First, the characterization of the general population was conducted; then, it was narrowed down to the centers, taking into account similarities and differences found according to the clinical and demographic variables. Results:
Major risk factors for relapse found in patients diagnosed with severe mental disorders were: having between 38 and 58 years of age, being female, single, graduates, unemployed, with a prevalence of bipolar affective disorder diagnosis, number of hospitalizations between 2 and 10, number of drugs at the time of leaving hospital 2 to 6, with severe difficulties relating with others and difficulties in adherence to treatment. The need for a caregiver was also found, as well as a limited number of received psychological interventions. How the system of beliefs affects the disease and the poor adherence to treatment was identified. Conclusions:
These results indicate the requirement of a design of team intervention strategies, ranging from the assessment team (home), definition of therapeutic action plans (for) and the posthospitalizacion (egress) following. There is a poor support network and limited adherence to comprehensive treatment.
Objetivo:
O objetivo do presente artigo é socializar os resultados da pesquisa realizada em relação à descrição da população atendida em instituições de saúde mental que têm recaídas por enfermidade mental, assim como o processo de identificação dos fatores de risco em pacientes diagnosticados com transtorno mental severo que apresentam recaídas. Para esta finalidade realizou-se um estudo descritivo exploratório multicêntrico, multietápico e epidemiológico em pacientes hospitalizados nas instituições de saúde mental da Ordem Hospitalaria San Juan de Dios (OHSJD) que apresentam recaídas com diagnóstico de transtorno mental severo. Este estudo surge a partir de um trabalho em rede dos profissionais de psicologia da OHSJD no nível nacional. Materiais e métodos:
A amostra populacional foi de 1005 pacientes com diagnósticos de transtornos mentais severos, que tivessem apresentado recaídas durante o último ano. No estudo, realizou-se em primeira instância a caracterização da população em geral e depois por centros, tendo em conta similitudes e diferenças encontradas de acordo às variáveis clínicas e sociodemográficas. Resultados:
Os fatores de risco importantes para recaídas em pacientes diagnosticados com transtornos mentais severos encontrados foram: a idade entre os 38 e 58 anos, sexo feminino, solteiras, bacharéis, desempregadas, com prevalência do diagnóstico de transtorno afetivo bipolar, número de ingressos entre 2 e 10, número de medicamentos no seu egresso 2 a 6, com dificuldades severas na relação com os outros, com dificuldades na aderência ao tratamento. Além disso, encontrou-se que estes pacientes requerem de um cuidador e que o número de intervenções psicológicas recebidas é limitado, e se identificou como o sistema de crenças influi à frente da enfermidade e na pobre aderência ao tratamento. Conclusões:
Estes resultados assinalam que se requere o desenho de estratégias de intervenção em equipe terapêutica que vão desde a avaliação em equipe (inicio), definição de planos de ação terapêutica (durante) e o seguimento após hospitalização (egresso). Existe uma pobre rede de apoio e limitada aderência ao tratamento integral.