Rev. cienc. salud (Bogotá); 9 (2), 2011
Publication year: 2011
Objetivo:
Establecer un modelo predictivo del grado de discapacidad en adultos con lesión medular a partir de la utilización del WHO-DAS II. Materiales y Métodos:
Se correlacionó el grado de discapacidad (por áreas y final) con variables sociodemográficas, clínicas y relacionadas con los servicios de rehabilitación y se construyó un modelo de regresión lineal múltiple para discapacidad. Participaron 45 personas con lesión medular de variada etiología, nivel neurológico y completitud, mayores de 18 años con más de seis meses de evolución. Se utilizó el WHO-DAS II y la escala de deficiencia ASIA. Resultados:
Las variables que evidenciaron relación significativa con la discapacidad fueron: situación ocupacional, tipo de afiliación al sistema público de salud, tiempo de evolución, nivel neurológico, zona de preservación parcial, índices motor y sensitivo ASIA y número de complicaciones clínicas en el último año. Las complicaciones que se asociaron significativamente con la discapacidad fueron dolor articular, infecciones urinarias, problemas intestinales y disreflexia autonómica. Ninguna de las variables asociadas a servicios de rehabilitación presentó asociación significativa con la discapacidad. Los únicos servicios que mostraron diferencia significativa entre el grupo que los recibió y el que no, en relación con la discapacidad, fueron el suministro de aditamentos y la orientación vocacional, laboral o educativa. Conclusiones:
El mejor modelo predictivo de discapacidad en adultos con lesión medular con más de seis meses de evolución se construyó con las variables tiempo de evolución, índice sensitivo ASIA y desempleo por la lesión.
Objective:
To establish a prediction model of the degree of disability in adults with Spinal Cord Injury (SCI) based on the use of the WHO-DAS II. Methods:
The disability degree was correlated with three variable groups: clinical, sociodemographic and those related with rehabilitation services. A model of multiple linear regression was built to predict disability. 45 people with SCI exhibiting diverse etiology, neurological level and completeness participated. Patients were older than 18 and they had more than a six-month post-injury. The WHO-DAS II and the ASIA impairment scale (AIS) were used. Results:
Variables that evidenced a significant relationship with disability were the following: occupational situation, type of affiliation to the public health care system, injury evolution time, neurological level, partial preservation zone, AIS motor and sensory scores and number of clinical complications during the last year. Complications significantly associated to disability were joint pain, urinary infections, intestinal problems and autonomic disreflexia. None of the variables related to rehabilitation services showed significant association with disability. The disability degree exhibited significant differences in favor of the groups that received the following services:
assistive devices supply and vocational, job or educational counseling. Conclusions:
The best prediction disability model in adults with SCI with more than six months post-injury was built with variables of injury evolution time, AIS sensory score and injury-related unemployment.
Objetivo:
Estabelecer um modelo preditivo do grau de deficiência em adultos com lesão medular a partir da utilização do WHO-DAS II Metodologia: correlacionou-se o grau de deficiência (por áreas e final) com variáveis sócio-demográficas, clínicas e relacionadas com os serviços de reabilitação e construiu-se um modelo de regressão lineal múltiple para deficiência. Participaram 45 pessoas com lesão medular de variada etologia, nível neurológico e plenitude, maiores de 18 anos, com mais de seis meses de evolução. Utilizou-se o WHO-DAS II e a escala de deficiência ASIA. Resultados:
As variáveis que evidenciaram relação significativa com a discapacidade foram: situação ocupacional, tipo de afiliação ao sistema público de saúde, tempo de evolução, nível neurológico, zona de preservação parcial, índices motor e sensitivo ASIA e número de complicações clínicas no último ano. As complicações se associaram significativamente com a deficiência foram dor articular, infecções urinarias, problemas intestinais e disreflexia autonômica. Nenhuma das variáveis associadas a serviços de reabilitação apresentou associação significativa com a deficiência. Os únicos serviços que mostraram diferença significativa entre o grupo que os recebeu e o grupo que não, em relação com a deficiência, foram o fornecimento de aditamentos e a orientação vocacional, laboral ou educativa. Conclusões:
o melhor modelo preditivo de deficiência em adultos com lesão medular com mais de 6 meses de evolução se construiu com as variáveis: tempo de evolução, índice sensitivo ASIA e desemprego pela lesão.