Distorsiones cognitivas: diferencias entre abusadores sexuales, delincuentes violentos y un grupo control
Cognitive distortions: differences among sexual abusers,violent criminals, and a control group
Distorções cognitivas: diferenças entre agressores sexuais, criminosos violentos e um grupo de controle
Rev. crim; 58 (2), 2016
Publication year: 2016
A través de una investigación transeccional de tipo descriptivo- comparativo, se propuso como objetivo realizar la exploración, descripción y comparación de la variable distorsiones cognitivas en tres grupos diferentes: hombres condenados por delitos sexuales a menores de edad, delincuentes violentos no sexuales y personas sin historia de privación de la libertad en establecimientos carcelarios. Para la evaluación de la variable de estudio se tradujo y adaptó al español la Cognitive Scale, y posteriormente se aplicó a 149 personas del género masculino, en edades entre los 18 y 57 años. Los principales resultados obtenidos ponen de manifiesto que aun cuando no existen diferencias significativas a nivel general en la variable, el grupo de agresores sexuales presentó distorsiones asociadas a la justificación y minimización del hecho delictivo. Y considerándose un resultado sorprendente, el grupo de comparación mostró mayor presencia de distorsiones cognitivas que los conjuntos de personas reclusas. Finalmente, se sugiere recurrir a otros métodos de evaluación que permitan, por medio del relato hablado, la identificación de distorsiones cognitivas en población penitenciaria, las cuales podrían solaparse en técnicas de medición convencionales que son contestadas en términos de aquiescencia.
Through a transaction research of the descriptivecomparative type, the exploration, description and comparison of the variable of cognitive distortions was proposed as the objective of this study, to be in three diff erent groups: men convicted for sexual off enses against minors, violent non-sexual criminals, and individuals with no history of deprivation of liberty in prison facilities. For the assessment of the study variable, the Cognitive Scale was translated and adapted into Spanish and subsequently applied to 149 males between the ages of 18 through 57 years. The main results obtained make it evident that even where no significant diff erences exist at a general level in the variable, the group of sex off enders exhibited distortions associated with both justification and minimization of the criminal act. And, this being deemed to be a surprising result, the comparison group showed a higher presence of cognitive distortions than the sets of imprisoned individuals. Finally, resorting to other evaluation methods has been suggested in order to be able to identify in a prison population, through a spoken account, the cognitive distortions that might overlap with conventional measurement techniques that are answered in terms of acquiescence.
Através de um tipo de pesquisa en múltiplas seções de tipo descritiva e comparativa, o objetivo era definir a realização de uma exploração, descrição e comparação da variável distorções cognitivas em três grupos distintos: homens condenados por crimes sexuais a menores, delinqüêntes violentos não sexuais e pessoas sem história de privação de liberdade nas prisões. Para a avaliação da variável do estudo o Cognitive Scale foi traduzida e adaptada, e posteriormente, foi aplicado a 149 pessoas do sexo masculino, com idade entre 18 e 57 anos. Os principais resultados mostram que, mesmo quando não há diferenças significativas na variável ao nível global, o grupo de criminosos sexuais apresentou distorções associadas com a justificativa e minimização do crime. E ao ser considerado um resultado surpreendente, o grupo de comparação apresentou maior presença de distorções cognitivas que define os presos. Finalmente, sugere-se a utilização de outros métodos de avaliação que permitem, através da história falada, identificar distorções cognitivas na população carcerária, o que poderia se sobrepõer em técnicas de medição convencionais que são respondidas em termos de aquiescência.