ABCD (São Paulo, Impr.); 29 (1), 2016
Publication year: 2016
Background:
About 20% of cases of acute pancreatitis progress to a severe form, leading to high mortality rates. Several studies suggested methods to identify patients that will progress more severely. However, most studies present problems when used on daily practice. Objective:
To assess the efficacy of the PANC 3 score to predict acute pancreatitis severity and its relation to clinical outcome. Methods:
Acute pancreatitis patients were assessed as to sex, age, body mass index (BMI), etiology of pancreatitis, intensive care need, length of stay, length of stay in intensive care unit and mortality. The PANC 3 score was determined within the first 24 hours after diagnosis and compared to acute pancreatitis grade of the Revised Atlanta classification. Results:
Out of 64 patients diagnosed with acute pancreatitis, 58 met the inclusion criteria. The PANC 3 score was positive in five cases (8.6%), pancreatitis progressed to a severe form in 10 cases (17.2%) and five patients (8.6%) died. Patients with a positive score and severe pancreatitis required intensive care more often, and stayed for a longer period in intensive care units. The PANC 3 score showed sensitivity of 50%, specificity of 100%, accuracy of 91.4%, positive predictive value of 100% and negative predictive value of 90.6% in prediction of severe acute pancreatitis. Conclusion:
The PANC 3 score is useful to assess acute pancreatitis because it is easy and quick to use, has high specificity, high accuracy and high predictive value in prediction of severe acute pancreatitis.
Racional:
Cerca de 20% dos casos de pancreatite aguda evoluem de forma severa, acompanhados de alta mortalidade. Diversos estudos têm sugerido métodos para identificar pacientes que evoluirão com maior gravidade. Entretanto, a maioria apresenta problemas em sua utilização na prática diária. Objetivo:
Avaliar a eficácia do escore PANC 3 na predição da severidade da pancreatite aguda e sua relação com o desfecho clínico. Métodos:
Pacientes com pancreatite aguda foram avaliados quanto ao sexo, idade, índice de massa corporal (IMC), etiologia da pancreatite, necessidade de cuidados intensivos, tempo de internação hospitalar, período necessário de cuidados intensivos e mortalidade. O escore PANC 3 foi determinado nas primeiras 24 h do diagnóstico e comparado ao grau de pancreatite aguda da classificação de Atlanta Revisada. Resultados:
Dos sessenta e quatro pacientes, cinquenta e oito preencheram os critérios necessários para inclusão no estudo. O escore PANC 3 foi positivo em cinco casos (8,6%), a pancreatite evoluiu de forma severa em 10 (17,2%) e 5 (8,6%) faleceram. Pacientes com escore positivo e pancreatite severa, necessitaram mais frequentemente de cuidados intensivos e, quando necessitaram, permaneceram por período maior nas unidades de cuidados intensivos. O escore PANC 3 demonstrou sensibilidade de 50%, especificidade de 100%, acurácia de 91,4%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 90,6% na predição de pancreatite aguda severa. Conclusão:
O escore PANC 3 é útil na abordagem da pancreatite aguda, por ser de fácil e rápida aplicação, apresentar alta especificidade, alta acurácia e alto valor preditivo na predição da pancreatite aguda severa.