ABCD (São Paulo, Impr.); 29 (1), 2016
Publication year: 2016
Background :
Laparoscopic cholecystectomy is widely used for cholelithiasis. Abdominal ultrasonography often precedes this operation and can prove diagnosis, as well as helps in showing possible complications during the perioperative period. Aim :
Evaluate the description of variables of gallbladder and bile ducts present in reports of preoperative abdominal ultrasonography in cholelithiasis comparing with surgical findings. Methods :
Were studied 91 patients who underwent elective laparoscopic cholecystectomy with previous abdominal ultrasonography. Variables such as identification and amount of gallstones involved were evaluated, both in preoperative ultrasonography and during surgery to evaluate sensitivity, specificity, concordance and positive and negative predictive values. Results :
The reports did not mention diameter of vesicular light (98.9%), organ distension (62.6%), gallstone sizes (58.2%), wall thickness (41.8%) and evaluation of the common bile duct (39.6%). Ultrasound had high values for sensitivity, consistency and positive predictive value for identifying the presence/absence of gallstones: 98.8%, 96.7% and 97.8% respectively. As for the amount of stones, ultrasonography showed agreement in 82.7%, negative predictive value in 89.1% and specificity in 87.7%, with lower values for sensitivity (68.2%) and positive predictive value (65.2%). Conclusions :
The ultrasound reports were flawed in standardization. Significant percentage of them did not have variables that could predict perioperative complications and surgical conversion.
Racional:
Colecistectomia laparoscópica constitui tratamento padrão para colecistolitíase e ultrassonografia abdominal frequentemente a precede e pode prever possíveis complicações durante o período transoperatório. Objetivo :
Avaliar a descrição das variáveis da vesícula biliar e vias biliares presentes nos laudos ultrassonográficos pré-operatórios na colelitíase, e compará-los aos achados cirúrgicos. Métodos :
Foram incluídos 91 pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica eletiva com ultrassonografia abdominal prévia. Variáveis como identificação e quantidade de cálculos foram avaliadas, tanto na ultrassonografia pré-operatória quanto durante a operação para analisar a concordância entre eles. Resultados :
Nos laudos não constavam diâmetro da luz vesicular (98.9%), distensão do órgão (62.6%), tamanho aproximado dos cálculos (58.2%), espessura da parede (41.8%) e avaliação do colédoco (39.6%). Ultrassonografia teve altos valores para sensibilidade, concordância e valor preditivo positivo para identificação da presença/ausência de cálculos; 98.8%, 96.7% e 97.8% respectivamente. Quanto à quantidade de cálculos, a ultrassonografia apresentou concordância, valor preditivo negativo e especificidade de 82.7%, 89.1% e 87.7%, respectivamente, com valores menores para sensibilidade (68.2%) e valor preditivo positivo (65.2%). Conclusões:
Os laudos ultrassonográficos foram falhos no quesito padronização. Porcentagem significativa dos laudos não apresentava variáveis que pudessem prever intercorrências transoperatórias e conversão cirúrgica.