Laparoscopic resection of gastrointestinal stromal tumors (gist)
Ressecção laparoscópica de tumores estromais gastrintestinais (gist)

ABCD (São Paulo, Impr.); 29 (1), 2016
Publication year: 2016

Background :

Gastrointestinal mesenchymal or stromal tumors (GIST) are lesions originated on digestive tract walls, which are treated by surgical resection. Several laparoscopic techniques, from gastrectomies to segmental resections, have been used successfully.

Aim :

Describe a single center experience on laparoscopic GIST resection.

Method :

Charts of 15 operated patients were retrospectively reviewed. Thirteen had gastric lesions, of which ten were sub epithelial, ranging from 2-8 cm; and three were pure exofitic growing lesions. The remaining two patients had small bowel lesions. Surgical laparoscopic treatment consisted of two distal gastrectomies, 11 wedge gastric resections and two segmental enterectomies. Mechanical suture was used in the majority of patients except on six, which underwent resection and closure using manual absorbable sutures. There were no conversions to open technique.

Results :

Mean operative time was 1h 29 min±92 (40-420 min). Average lenght of hospital stay was three days (2-6 days). There were no leaks, postoperative bleeding or need for reintervention. Mean postoperative follow-up was 38±17 months (6-60 months). Three patients underwent adjuvant Imatinib treatment, one for recurrence five months postoperatively and two for tumors with moderate risk for recurrence .

Conclusion :

Laparoscopic GIST resection, not only for small lesions but also for tumors above 5 cm, is safe and acceptable technique.

Racional:

Os tumores estromais ou mesenquimais gastrointetinais (GIST) são lesões originárias da parede do tubo digestivo cujo tratamento requer remoção cirúrgica. Diversas técnicas por via laparoscópica - gastrectomias e ressecções segmentares - têm sido empregadas com sucesso.

Objetivo:

Apresentar a experiência de um serviço de cirurgia com ressecção laparoscópica de GIST.

Métodos:

Foram avaliados 15 pacientes com GIST operados revisados retrospectivamente. Treze tiveram lesões gástricas, das quais 10 eram subepiteliais entre 2-8 cm. Três eram lesões exofíticas puras. Dois apresentavam lesões no intestino delgado. O tratamento cirúrgico por laparoscopia consistiu de duas gastrectomias distais; 11 ressecções gástricas em cunha e duas enterectomias segmentares. Sutura mecânica foi utilizada na maioria dos doentes, exceto em seis com suturas absorvíveis manuais. Não houve conversões para laparotomia.

Resultados:

O tempo médio das operações foi de 89±92 min (40-420). A hospitalização média foi de três dias (2-6). Não houve fístula, sangramento pós-operatório ou necessidade de reintervenção por complicação cirúrgica. O seguimento médio pós-operatorio foi de 38±17 meses (6-60). Três pacientes foram encaminhados para terapia adjuvante com mesilato de imatinib, um deles por recidiva precoce aos cinco meses, e os outros dois por apresentarem risco moderado para recidiva.

Conclusão:

A ressecção laparoscópica de GIST, mesmo os maiores de 5 cm, é procedimento factível e seguro.

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