ABCD (São Paulo, Impr.); 29 (3), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT Background:
The Helicobacter pylori infection (HP) is related to the development of gastric lesions and lymphoma; however, it is not known if there is a relation with gastroesophageal reflux disease and reflux esophagitis. Aim:
To evaluate HP's relationship with esophagitis in patients undergoing upper endoscopy. Methods:
Observational, retrospective and cross-sectional study, being evaluated 9576 patients undergoing outpatient endoscopic examination during the period between January and December 2015. Were included patients with any esophageal alteration at the examination; greater than 18; of both genders; independent of the complaint or the reason for the examination, illness or drug use. Were excluded those with active bleeding during the examination and in use of anticoagulants. The variables gender, age, esophagitis and result of the urease test, were studied. For statistical analysis was used the Epi Info software 7.1.5.2. Results:
Most of the samples consisted of women and the overall average age was 46.54±16.32 years. The presence of infection was balanced for gender:
1204 (12.56%) women and 952 (13.92%) men. Relating degree of esophagitis HP- and HP+ was observed that the type A was the most common (58.79%, n=1460); 604 (24.32%) had grade B; 334 (13.45%) grade C, and 85 (3.42%) grade D. In the relation between the grade of esophagitis with gender, esophagitis A was predominant in women and present in 929 (63.33%), followed by type B, 282 (46.68%), 136 C (40.71%) and D 30 (35.29%). In men 531 (36.36%) showed type A, 322 (53.31%) B, 198 (59.28%) C, and 55 (64.70%) D. Among the groups 40-50 and over 60 years there was a significant difference in whether have or not have HP+. Conclusion:
There is no significant difference between HP infection and the different grades of esophagitis.
RESUMO Racional:
A infecção pelo Helicobacter pylori (HP) é relacionada com o desenvolvimento de lesões e linfoma gástricos; porém, ainda não se sabe ao certo se há relação dele com a doença do refluxo gastroesofágico e esofagite de refluxo. Objetivo:
Avaliar a relação do HP com as esofagites em pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta. Métodos:
Estudo observacional, retrospectivo e transversal, sendo avaliados 9576 pacientes submetidos ao exame endoscópico ambulatorial durante o período compreendido entre janeiro e dezembro de 2015. Foram incluídos pacientes que apresentaram alguma alteração esofágica ao exame; maiores que 18 anos; de ambos os gêneros; independente da queixa ou da razão para a realização do exame, doença ou uso de medicamentos. Excluíram-se os com sangramento ativo durante o exame e em uso de anticoagulantes. Foram avaliadas as variáveis gênero, idade, esofagite e resultado do teste da urease. Para a análise estatística utilizou-se o software Epi Info 7.1.5.2. Resultados:
A maioria das amostras foi composta por mulheres e a idade média geral foi de 46,54±16,32 anos. A presença da infecção foi equilibrada para a variável gênero:
1204 (12,56%) mulheres e 952 (13,92%) homens. Relacionando os graus da esofagite com HP+ e HP- observou-se que o tipo A foi o mais comum (58,79% da amostra, n=1460), que 604 (24,32%) possuíam o grau B; 334 (13,45%) o grau C e 85 (3,42%) o grau D. Já na relação entre os graus de esofagite com o gênero, a esofagite A foi predominante nas mulheres e presente em 929 (63,33%), seguido pelo tipo B, com 282 (46,68%), C com 136 (40,71%) e D com 30 (35,29%) mulheres. Nos homens 531 (36,36%) apresentam o tipo A, 322 (53,31%) o B, 198 (59,28%) o C e 55 (64,70%) o D. Entre os grupos de 40 a 50 anos e acima de 60 anos houve diferença significativa em ter ou não HP+. Conclusão:
Não há diferença significativa entre infecção por HP nos diferentes graus de esofagite.