ABCD (São Paulo, Impr.); 29 (3), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT Introduction:
Contrast computed tomography and magnetic resonance imaging are widely used due to its image quality and ability to study pancreatic and peripancreatic morphology. The understanding of the various subtypes of the disease and identification of possible complications requires a familiarity with the terminology, which allows effective communication between the different members of the multidisciplinary team. Aim:
Demonstrate the terminology and parameters to identify the different classifications and findings of the disease based on the international consensus for acute pancreatitis ( Atlanta Classification 2012). Methods:
Search and analysis of articles in the "CAPES Portal de Periódicos with headings "acute pancreatitis" and "Atlanta Review". Results:
Were selected 23 articles containing radiological descriptions, management or statistical data related to pathology. Additional statistical data were obtained from Datasus and Population Census 2010. The radiological diagnostic criterion adopted was the Radiology American College system. The "acute pancreatitis - 2012 Rating: Review Atlanta classification and definitions for international consensus" tries to eliminate inconsistency and divergence from the determination of uniformity to the radiological findings, especially the terminology related to fluid collections. More broadly as "pancreatic abscess" and "phlegmon" went into disuse and the evolution of the collection of patient fluids can be described as "acute peripancreatic collections", "acute necrotic collections", "pseudocyst" and "necrosis pancreatic walled or isolated". Conclusion:
Computed tomography and magnetic resonance represent the best techniques with sequential images available for diagnosis. Standardization of the terminology is critical and should improve the management of patients with multiple professionals care, risk stratification and adequate treatment.
RESUMO Introdução:
A tomografia computadorizada contrastada e a ressonância magnética são exames amplamente utilizados no estudo da morfologia pancreática e peripancreática. O entendimento dos diversos subtipos da doença e identificação de suas possíveis complicações requer familiaridade com a terminologia padrão, a qual permite comunicação efetiva entre os diversos membros da equipe multidisciplinar. Objetivo:
Demonstrar terminologia e os parâmetros para identificação das diferentes classificações da doença a partir do consenso internacional para as pancreatites agudas (Classificação de Atlanta 2012. Método:
Busca e análise de artigos no "Portal de Periódicos da CAPES" com descritores "pancreatite aguda" e "Revisão de Atlanta". Resultado :
Foram selecionados 23 artigos que continham descrições radiológicas, manejo ou dados estatísticos relacionados à doença. Dados estatísticos adicionais foram obtidos no sistema Datasus e Censo Demográfico 2010. O critério de diagnóstico radiológico adotado foi o do Colégio Americano de Radiologia. A "Classificação da pancreatite aguda - 2012: revisão da classificação de Atlanta e definições por consenso internacional" tenta eliminar a inconsistência e divergências a partir da determinação de uniformidade para os achados radiológicos, em especial à terminologia relacionada às coleções de fluidos. Termos mais abrangentes como "abscesso pancreático" e "flegmão" entraram em desuso e a evolução da coleção de fluidos pode ser descrita como: "coleções peripancreáticas agudas", "coleções necróticas agudas", "pseudocisto" e "necrose pancreática murada ou isolada". Conclusão:
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética representam as melhores técnicas com cortes sequenciais disponíveis para diagnóstico. A adequação da terminologia é ponto crítico e deve permitir o manejo do paciente por múltiplos profissionais, estratificação de risco e adequação de tratamento.