Management of acute severe ulcerative colitis: a clinical update
Manejo da colite ulcerativa aguda grave: atualização terapêutica

ABCD (São Paulo, Impr.); 29 (3), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Introduction:

Acute severe colitis is a potentially lethal medical emergency and, even today, its treatment remains a challenge for clinicians and surgeons. Intravenous corticoid therapy, which was introduced into the therapeutic arsenal in the 1950s, continues to be the first-line treatment and, for patients who are refractory to this, the rescue therapy may consist of clinical measures or emergency colectomy.

Objective:

To evaluate the indications for and results from drug rescue therapy (cyclosporine, infliximab and tacrolimus), and to suggest a practical guide for clinical approaches.

Methods:

The literature was reviewed using the Medline/PubMed, Cochrane library and SciELO databases, and additional information from institutional websites of interest, by cross-correlating the following keywords: acute severe colitis, fulminating colitis and treatment.

Results:

Treatments for acute severe colitis have avoided colectomy in 60-70% of the cases, provided that they have been started early on, with multidisciplinary follow-up. Despite the adverse effects of intravenous cyclosporine, this drug has been indicated in cases of greater severity with an imminent risk of colectomy, because of its fast action, short half-life and absence of increased risk of surgical complications. Therapy using infliximab has been reserved for less severe cases and those in which immunosuppressants are being or have been used (AZA/6-MP). Indication of biological agents has recently been favored because of their ease of therapeutic use, their good short and medium-term results, the possibility of maintenance therapy and also their action as a "bridge" for immunosuppressant action (AZA/6-MP). Colectomy has been reserved for cases in which there is still no response five to seven days after rescue therapy and in cases of complications (toxic megacolon, profuse hemorrhage and perforation).

Conclusion:

Patients with a good response to rescue therapy who do not undergo emergency operations should be considered for maintenance therapy using azathioprine. A surgical procedure is indicated for selected cases.

RESUMO Racional:

A colite aguda grave é emergência médica, potencialmente letal e o seu tratamento permanece ainda nos dias de hoje um desafio para o clínico e cirurgião. A corticoterapia intravenosa introduzida no arsenal terapêutico na década de 50 permanece como primeira linha de tratamento, e nos pacientes refratários a tal medida, a terapia de resgate pode ser com medidas clínicas ou colectomia de urgência.

Objetivo:

Avaliar os resultados da terapia de resgate medicamentosa (ciclosporina, infliximabe e tracolimus), suas indicações e resultados, e sugerir um guia prático para abordagem clínica.

Métodos:

Foi realizada revisão na literatura utilizando as bases Medline/Pubmed, Cochrane Library, Scielo, e informações adicionais em sites institucionais de interesse cruzando os descritores: colite aguda grave, colite fulminante e tratamento.

Resultados:

O tratamento da colite aguda grave tem evitado a colectomia em 60- 70% dos casos, desde que iniciado precocemente e com acompanhamento multidisciplinar. A ciclosporina intravenosa apesar de seus efeitos adversos, tem sido indicada naqueles casos mais graves com risco iminente de colectomia, pela sua rapidez de ação, meia-vida curta, e não aumentar os riscos de complicações cirúrgicas. A terapia com infliximabe tem sido reservada para os casos menos graves e naqueles em uso ou já expostos a imunossupressores (AZA/6-MP). A facilidade terapêutica, seus bons resultados a curto e médio prazo, a possibilidade de terapia de manutenção e também por agir como "ponte" para ação de imunossupressores (AZA/6-MP) tem recentemente favorecido a indicação de biológicos. A colectomia fica reservada para casos que não apresentaram resposta a terapia de resgate após cinco a sete dias de tratamento e nas complicações (megacólon tóxico, hemorragia profusa e perfuração).

Conclusõe s:

Os pacientes com boa resposta à terapia de resgate e não submetidos à operações de urgência, deverão ser considerados para terapia de manutenção com azatioprina, sendo procedimento cirúrgico indicado para casos selecionados.

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