O objetivo deste estudo foi analisar as metodologias empregadas em testes in vitro de força de adesão em Ortodontia. Foram selecionados nos periódicos American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics e The Angle Orthodontist (do ano de 1993 até 2002) todos os artigos onde foi avaliada a resistência de adesão de braquetes a diferentes superfícies, através de Máquinas de Ensaio Universal Instron ou similares. Foram analisados 127 artigos, e destes 86 por cento foram conduzidos através de ensaios de cisalhamento, ao passo que 14 por cento foram através de ensaios de tração. Dentre os estudos com dentes humanos (68 por cento), os pré-molares foram os mais utilizados (57 por cento), seguidos pelos molares (31 por cento). Quanto ao número de espécimes por grupo, 28 estudos analisaram entre 6 e 10; 30 entre 11 e 15; 33 entre 16 e 20; e 36 analisaram mais de 20 espécimes. Como solução de armazenamento, as mais empregadas foram: água destilada (43 por cento), seguido de Timol a 0,1 por cento (28 por cento) e Cloreto de sódio a 0,9 por cento (12 por cento). No que diz respeito à velocidade de operação da máquina, em 25 estudos foi de 0,5 mm/min; em 43 foi de 1,0 mm/min; em 8 foi de 2,0 mm/min; e em 38 foi de 5,0 mm/min. Os autores concluem que não existe um consenso na metodologia de tais estudos, sendo então evidenciada a necessidade de uma possível padronização da técnica