Procurou-se avaliar em cäes o comportamento de uma perparaçäo autóloga de microfragmentos pancreáticos transplantados no baço, tendo como parâmetros o comportamento bioquímico e histológico do enxerto. Foram utilizados três grupos de animais. O primeiro denominado grupo controle (grupo A), com 20 animais, foi submetido, exclusivamente, ao estudo bioquimico (glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose endovenosa e dosagem de insulinemia periférica) e seus resultados serviram como parâmetros de normalidade; o segundo, representado por dez cäes, foi submetido à pancreatectomia total sem autotransplantaçäo (grupo B ou apancreáticos), no qual os resultados do estudo funcional (glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose endovenosa e dosagem de insulinemia periférica) serviram para caracterizar o estado hiperglicêmico e hipo-insulinêmico da privaçäo total; o terceiro grupo, constituído também por dez animais, foi submetido à pancreatectomia e autotransplantaçäo no baço de microfragmentos pancreáteicos devidamente manipulados e parcialmente digeridos com colagenase tipo V (cinco), após o que foram submetidos aos mesmos estudos bioquímicos nas várias etapas do experimento, além da dosagem de insulinemia na veia cava inferior e na veia explênica. A escolha da colagenase deveu-se ao fato de ser o mais promissor dos vários métodos propostos para a preparaçäo do tecido pancreático em cäes. Os resultados mostraram que quatro animais do grupo C (subgrupo C1) tornaram-se normoglicêmicos até o 14§ dia pós-transplante,embora o teste de tolerância à glicose endovenosa se mostrasse alterado; seis animais permaneceram hiperglicêmicos até o 14§ dia ou mesmo após (subgrupo C2)...