O enfermeiro e as ações de saúde mental nas unidades básicas de saúde
The nurse and the actions of mental health in basic health units
El enfermero y las acciones de salud mental en las unidades básicas de salud

Rev. eletrônica enferm; 10 (1), 2008
Publication year: 2008

O sofrimento mental está presente em todas as situações que envolvem o processo de adoecer. A prevalência dos transtornos mentais comuns eleva a demanda dos serviços de saúde, portanto, deve-se valorizar essa dimensão como indicador de saúde em qualquer nível de atenção. O objetivo deste estudo foi apreender como os enfermeiros de unidades básicas reconhecem as ações de saúde mental. Estudo qualitativo descritivo/exploratório, realizado em Botucatu-SP, conduzido por meio de entrevistas, entre novembro/dezembro de 2003, junto a cinco enfermeiros, cujo conteúdo gerou duas categorias: O cotidiano das unidades básicas e a saúde mental/ ações de saúde mental realizadas pelos enfermeiros. Os dados mostram que, apesar das situações vivenciadas na unidade envolverem o acolhimento e a escuta dos usuários em sofrimento psíquico e em exclusão social, não existe nenhuma ação programática dirigida à clientela. Os usuários são encaminhados para serviços especializados e os enfermeiros reconhecem apenas como ações de saúde mental o controle da medicação psiquiátrica e as orientações que realizam esporadicamente, porém apontam para a necessidade de capacitação de toda a equipe para atender esse tipo de clientela. Concluímos que é fundamental para a integralidade da atenção básica o estabelecimento de uma interface com as ações de saúde mental.
Mental suffering is present in every situation that involves the falling ill process. The prevalence of ordinary mental disturbances increases the demand of mental services, therefore it's made necessary to value this dimension as a health indicator in any level of attention. The goal of this study was to learn how the nurses who attend in basic units acknowledge actions of mental health. A qualitative descriptive exploratory study run in Botucatu-SP, driven by interviews, in the period of November and December of 2003 and with five nurses, which content led to two categories: the quotidian of basic units and mental health/ actions of mental health performed by the nurses. Data shows that despite the situations lived in the unit that involves the welcoming and listening to the patients in psychic suffering and in social isolation, there isn't any programmatic action focused on the clientele. The patients are guided to specialized services and the nurses recognize as actions of mental health only the control of psychiatric medications and orientations given from time to time, although, the nurses point to the need of specializing the whole staff to attend this type of clientele. We are able to understand that it's essential to the integrality of the basic attention the establishment of an interface with the actions of mental health.
El sufrimiento mental está presente en todas las situaciones que envuelven el proceso de enfermarse. La predominancia de los trastornos mentales comunes eleva la demanda de los servicios de salud, por lo tanto, se debe valorar esa dimensión como indicador de salud en cualquier nivel de atención. El objetivo de este estudio fue aprender como los enfermeros de unidades básicas reconocen las acciones de salud mental. Estudio cualitativo descriptiva/exploratória realizado en la cuidad de Botucatu-SP, conducida por medio de entrevistas, en el periodo de noviembre/diciembre de 2003, junto a cinco enfermeros, cuyo contenido generó dos categorías: El cotidiano de las unidades básicas y la salud mental/acciones de salud mental realizada por los enfermeros. Los datos muestran que, a pesar de las situaciones vividas en la unidad envolver el acogimiento y el escuche de los usuarios en sufrimiento psíquico y en exclusión social, no existe ninguna acción programática dirigida a la clientela. Los usuarios son encaminados para servicios especializados y los enfermeros reconocen apenas como acciones de salud mental el control de la medicación psiquiátrica y las orientaciones que realizan esporádicamente, sin embargo apuntan para la necesidad de capacitación de todo el equipo para atender ese tipo de clientela. Concluimos que es fundamental para la integralidad de la atención básica el establecimiento de una interface con las acciones de salud mental.

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