O estudo busca identificas as representações sociais da Aids construídas por adolescentes, através da determinação do seu núcleo central e sistema periférico. Participaram do estudo 100 adolescentes portadores e não portadores do HIV, que freqüentavam o ambulatório de uma instituição hospitalar pública da cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2000. Foram coletadas evocações livres produzidas ao termo indutor Aids. Para a análise do material utilizou-se o software EVOC e a técnica do quadro de quatro casas. Os resultados indicam que a estrutura da representação social da Aids tem como elemento central a prevenção, e como sistema periférico elementos cognitivos, expressos por contúdos de informação; e atitudinais, expressos por posicionamentos frente à coença, que orientam as práticas desses adolescentes. Discute-se que ações educativas, com vistas à prevenção do HIV/Aids, devem considerar a forma como este grupo concebe e interpreta esse agravo à saúde