Estudo experimental que tem por objetivo demonstrar, através de fotografia, o que ocorre com uma tala imobilizadora de membros superiores, que é utilizada pela equipe de Enfermagem durante a infusão venosa pediátrica, quando submetida a ambiente similar ao de uma incubadora. O método experimental consistiu em estudo comparativo de fotografias de tala imobilizadora, antes e após 12 dias de utilização. A pesquisa foi desenvolvida em hospital do município do Rio de Janeiro, em 2001. O instrumento de coleta de dados utilizado foi uma ficha para anotação da data do início e do término da observação, acompanhada da respectiva documentação fotográfica desse processo. O resultado obtido após 30 dias de observação mostrou a tala coberta por fungos que cresceram e se proliferaram a ponto de cobrí-la quase totalmente. Os autores concuíram, a partir do referencial microbiológico, que a tala imobilizadora de membros superiores para infusão venosa pediátrica é, visivelmente e a olho nu, um fômite em potencial, e que, a partir dos resultados obtidos, alguns procedimentos relativos à utilização desse artefato precisam ser revistos pela equipe de Enfermagem, tendo em vista a profilaxia das infecções hospitalares