ABCD (São Paulo, Impr.); 5 (1), 1990
Publication year: 1990
O pepsinogenio serico em situacao basal e sob o estimulo betazolico foi avaliado em 69 pacientes:
14 normais, nove ulcerosos duodenais nao operados, 36 apos vagotomia gastrica proximal devido a ulcera duodenal e dez ulcerosos gastricos, antes e apos serem submetidos a vagotomia gastrica proximal. O seguimento medico foi de 38.7 meses para os pacientes operados por ulcera duodenal e de um ano para os dez ulcerosos gastricos. Dos 36 operados por ulcera duodenal, 22 nao apresentavam recidiva ulcerosa, enquanto 14 a apresentava. Tanto os niveis de pepsinogenio serico basal como estimulado foram estatisticamente elevados nos ulcerosos duodenais nao operados, quando comparados aos controles e aos pacientes submetidos a vagotomia gastrica proximal. O pepsinogenio serico nao mostrou sensibilidade para diferenciar os ulcerosos gastricos do grupo controle. O pepsinogenio serico diferenciou pacientes com e sem recidiva ulcerosa apos vagotomia gastrica proximal devido a ulcera duodenal, tanto em situacao basal, como apos estimulo betazolico. O pepsinogenio serico discrimina pacientes ulcerosos duodenais dos individuos normais e reduz-se significantemente apos vagotomia gastrica proximal, apesar de nao ser indicador sensivel de ulcera gastrica ou recidiva ulcerosa apos vagotomia gastrica proximal.