Com base nas hipóteses que consideram a Diabete Mellitus como uma doença de caráter näo puramente familiar e sim uma síndrome, e considerando o seu envolvimento com várias doenças autoimunes, pretendeu-se observar o comportamento in vitro dos linfócitos T de pacientes diabéticos, em estágio compensado, frente ao uso de corticosteróide, partindo do princípio de que esta droga inibe a funçäo linfocitária em indivíduos normais. Usando-se três diluiçöes do corticosteróide, observou-se que os linfócitos T de todos os pacientes estudados, através da formaçäo de rosáceas com hemácias de carneiro, eram mais resistentes à imunosupressäo que os controles. Com estes resultados chegou-se à conclusäo de que os linfócitos T de pacientes diabéticos comportam-se de maneira adversa aos de indivíduos normais, frente a diferentes diluiçöes de corticosteróide. Este fato sugere que o estudo da funçäo linfocitária, ao lado de fator genético e outros, poderia vir a ser mais um dos marcadores utilizados no diagnóstico precoce da doença.