Igualdad de acceso a la telesanidad en zonas rurales y aisladas: propuesta de un marco ético normativo integral de acceso y distribución
Equal acess to tteleheathcare in isolated rural zones: proposal for a comprehensive regulatory ethical framework of access and distribution
Igualdade d acessso à telesaúde nas zonas rurais e isoladas proposta de umm marco ético normativo integral de acesso e distribuiãão

Rev. latinoam. bioét; 9 (1), 2009
Publication year: 2009

Según la Asociación Médica Mundial, el uso de TICs (Tecnologías de la Información y Comunicaciones - TICs-) en salud, conocidas también como telesanidad y/o telemedicina, "es el ejercicio de la medicina a distancia, cuyas intervenciones, diagnósticos, decisiones de tratamientos y recomendaciones están basadas en datos, documentos y otra información transmitida a través de telecomunicación" Estas nuevas prácticas en el sistema de salud implican nuevos problemas éticos, legales, sociales, y tecnológicos que afectan los modelos actuales de atención de la salud. En términos generales, se ha priorizado el problema de la confidencialidad en el manejo de la información médica. Sin embargo, uno de los más importantes problemas éticos es justamente la igualdad de oportunidades en el acceso a TIC en salud (prevención, tratamiento, cura o rehabilitación). Por ello, el objetivo del presente trabajo constituye el lineamiento de un marco ético para evaluar el impacto en el acceso a la salud de los programas de telemedicina en zonas rurales y aisladas. En un segundo nivel, se analizará la regulación de uso de TICs en salud, considerando: responsabilidad profesional y social, respeto a la confidencialidad en el uso de la información médica (historias clínicas electrónicas y acceso a base de datos). La metodología utilizada es "equilibrio reflexivo" entre la teoría y la práctica. La hipótesis general que defenderé aquí es la necesidad de un marco ético integral para evaluar y regular el uso de programas de telemedicina en zonas rurales y aisladas, debido a que el impacto en la accesibilidad poblacional constituye el único sistema de salud alternativo para estas regiones.
According to the World Medical Association, the use of ICTs (Information and Communicational Technologies) in health care (telemedicine), "is the practice of medicine, from a distance, in which interventions, diagnostic and treatment decisions and recommendations are based on clinical data, documents and other information transmitted through telecommunication systems". This new practice in the health care system cause new ethical, legal, social and technological implications that effects the current health care model. Generally speaking, the problem of confidenciality has been prioritized in the use of medical information. However, one of the most important ethical issues is "equality of opportunity" in the access to ICTs in health care (prevention, treatment, cure and rehabilitation). For that reason, the aim of the present work is to create an ethical framework in order to evaluate and regulate the impact on the health care access of the telemedicine programmes in isolated and rural areas. Secondly, the regulation of the use of ICTs in health care will be analyzed, considering: professional and social responsibilities, confidentiality in the use of medical information (electronic clinical histories, access to data base), among others. The methodology is reflective equilibrium in theory and practice. The general hypothesis of this work is that a fair, ethical and integral framework is required to evaluate and regulate the use of telemedicine programmes in isolated and rural areas since the impact of the equal access to the communities constitutes the only alternative health care system in those areas.
De acordo à Associação Médica Mundial, o uso de TICs (Tecnologias da Informação e Comunicações – TICs-) em saúde, conhecidas também como telesaúde e/ou telemedicina, "é o exercício da medicina a distância, cujas intervenções, diagnósticos, decisões de tratamentos e recomendações estão baseadas em dados, documentos e outra informação transmitida através da telecomunicação". Estas novas práticas no sistema de saúde implicam novos problemas éticos, legais, sociais, e tecnológicos que afetam os modelos atuais de atenção da saúde. Em termos gerais, tem-se priorizado o problema da confidencialidade no uso da informação médica. Entretanto, um dos mais importantes problemas éticos é justamente a igualdade de oportunidades no acesso às TICs em saúde (prevenção, tratamento, cura ou rehabilitação). Por isso, o objetivo do presente trabalho constitui o lineamento de um marco ético para avaliar o impacto no acesso à saúde dos programas de telemedicina nas zonas rurais e isoladas. Em um segundo nível, será analisada a regulação do uso das TICs na saúde, considerando: responsabilidade profissional e social, respeito à confidencialidade no uso da informação médica (histórias clínicas eletrônicas e acesso a base de dados). A metodologia utilizada é "equilibrio reflexivo" entre a teoria e a prática. A hipótese geral que defenderei aqui é a necessidade de um marco ético integral para avaliar e regular o uso de programas de telemedicina nas zonas rurais e isoladas, devido a que o impacto no acesso da população constitui o único sistema de saúde alternativo para estas regiões.

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