Turnos alternantes: fadiga mental de enfermagem

Rev. latinoam. enferm; 3 (1), 1995
Publication year: 1995

O objetivo do presente estudo foi detectar sintomas e sinais de fadiga mental, em enfermeiras atuantes em instituiçäo hospitalar com esquema de trabalho em turnos alternantes, através de um indicador subjetivo "check-list" e dos indicadores objetivos Frequência Crítica de Fusäo da luz (Flicker) e Tempo de Reaçäo simples a estímulo auditivo (TRs). Foram analisadas, 15 jornadas consecutivas trabalhadas nos turnos manhä, tarde e noite por 12 enfermeiras de três unidades de internaçäo diferentes de um hospital universitário. Os resultados sugerem que a alternância existente entre os turnos é prejudicial à saúde à vida sócio-familiar e profissional dessas enfermeiras, as quais revelaram insatisfaçäo pelo esquema de trabalho e apresentaram sintomas e sinais de fadiga mental. A incidência dos sintomas foi maior no turno da noite que no turno da manhä, a qual foi maior que a do turno da tarde quando comparados os valores obtidos no início e final dos turnos, evidenciando-se com maior frequência os sintomas de embotamento e distúrbios do sono.

Indícios de fadiga foram detectados através do Flicker na seguinte ordem:

turno da manhä maior que o da noite, o qual foi maior que o da tarde, quando comparados os valores no início de final dos turnos. Em contrapartida, na verificaçäo do tempo de Reaçäo simples, os indícios de fadiga foram apresentados no turno da noite em frequência maior que a do turno da manhä, o qual foi maior que a da tarde.

More related