O estudo apresenta o perfil de 49 mulheres infartadas de dois hospitais universitários, do estado de Säo Paulo. Os resultados obtidos, segundo o referencial de "Campo de Saúde" foram: a) biologia humana - 79,6 por cento na faixa dos 50 - 80 anos; 71,4 por cento hipertensas; 57,2 por cento com peso acima do normal e 42,4 por cento diabéticas; 57,1 por cento com antecedente familiar positivo de hipertensäo arterial; b) meio ambiente (social): 63,2 por cento donas de casa; 53 por cento casadas; 55,1 por cento com renda mensal menor que três salários-mínimos e 51 por cento analfabetas; c) estilo de vida: 93,8 por cento sedentárias; 79,6 por cento referiram estresse no ambiente doméstico e 34,7 por cento tabagistas; d) atençäo à saúde: 53,1 por cento conheciam seu diagnóstico e 48,9 por cento faziam uso de serviços da rede básica de saúde para acompanhamento clínico. Constatou-se, portanto, a presença de fatores de risco para o infarto, no perfil das mulheres estudadas, segundo o referencial utilizado.