Atividade física e tratamento de câncer em crianças
Physical activity and child cancer treatment

Rev. méd. Minas Gerais; 25 (S6), 2015
Publication year: 2015

Objetivo:

revisão sistemática sobre atividades físicas na fase de tratamento do câncer infantil dos estudos constantes na base de dados do Portal de Periódicos da CAPES, com o cruzamento das seguintes palavras chave: Cancer, Children, Physical Activity e Chemotherapy; analise textual e redação de unidades temáticas.

Resultados:

foram identificadas três unidades temáticas ? observação direta com o uso de questionários, observação direta com o uso de acelerômetros e intervenção com atividade física. Em relação à observação direta com o uso de questionários, constatou-se melhora da qualidade de vida dos pacientes. Na abordagem com o uso de acelerômetros detectaram-se diferençasda atividade física diária nas fases de tratamento e de pós-tratamento e na intervenção com atividade física. Verificaram-se os benefícios trazidos à imunidade e o não prejuízo nos níveis de fadiga e densidade óssea. O grande problema encontrado foi o reduzido número de crianças participando, levando, assim, a uma dificuldade de generalização dos resultados para que esses programas sejam realmente aplicados como parte de um tratamento e também a grande diversidade de idades presentes nos estudos.

Conclusão:

entre as evidências registradas nos estudos consultados está que a atividade física traz benefícios à qualidade de vida dos pacientes que estão em tratamento de câncer, porém comparações entre os trabalhos ainda são limitadas, pois estes avaliaram diferentes idades, diferentes tipos de câncer e utilizaram diferentes abordagens.

Objective:

systematic review of physical activity in childhood cancer treatment phase of the studies listed in the CAPES Portal database with the intersection of the following key words: Cancer, Children, Physical Activity and Chemotherapy; textual analysis and drafting of thematic units.

Results:

three thematic units were identified: direct observation with the use of questionnaires, direct observation with the use of accelerometers and intervention with physical activity. Concerning of direct observation with the use of questionnaires it was observed the improved of the quality of life for patients, in dealing with the use of accelerometers was observed the differences of daily physical activity in the stage of during treatment and the stage of post-treatment. About physical activity intervention was observed the benefits in immunity and no prejudices in levels of fatigue and bone density. The major problem encountered was the small number of children participating,thus leading to a difficulty of generalization of the results for an actually applied of these programs as a part of the treatment. An other problem was the diversity of ages present in the studies.

Conclusion:

Among the evidence presented in the consulted studies is that physical activity brings benefits in quality of life of patients who are undergoing cancer treatment, but comparisons between studies are limited because of the evaluated different ages, the different types of cancer and the use of different approaches.

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