Etiology and clinical presentation of osteoarticular infections in children hospitalized in the Pediatric Hospital of the Pereira Rossell Hospital Center 2003-2005
en el año 2001, en Uruguay, se comenzó a observar en niños un aumento en la frecuencia de aislamientos de S. aureus meticilino resistente en niños con infecciones adquiridas en la comunidad (SAMR-AC). Resulta necesario conocer la epidemiología y las manifestaciones clínicas de las infecciones osteoarticulares para adecuar las recomendaciones terapéuticas.
Objetivo:
describir la etiología, presentación y evolución clínica de los niños hospitalizados con infecciones osteoarticulares en el Hospital Pediátrico del Centro Hospitalario Pereira Rossell.
Material y método:
se incluyeron los niños hospitalizados entre el 1º de enero de 2003 y el 31 de diciembre de 2005, con diagnóstico al egreso de osteomielitis, osteoartritis y artritis séptica.
Para la definición de caso se consideraron:
manifestaciones clínicas, hallazgos en el centellograma óseo, germen aislado de hemocultivo o cultivo óseo, o ambos, o articular. Se analizó etiología, presentación clínica, evolución y tratamiento.
Resultados:
se incluyeron 106 niños; edad media 7 años. Se aisló germen en 56 (52%): S. aureus meticilino sensible 41% (n=23), SAMR-AC 27% (n=15), S. pneumoniae 14% (n=8), S. pyogenes 5,5% (n=3), otros 12,5% (n=7). Comparados con otras etiologías los niños con infecciones por SAMR-AC tuvieron presentación clínica más grave: pandiafisitis (n=7), focos múltiples (n=1), trombosis venosa profunda y tromboembolismo pulmonar (n=2). Estos 15 niños requirieron drenaje quirúrgico; presentaron estadía más prolongada (promedio 31 versus 13 días) y más secuelas (6 versus 1). Los dos fallecimientos ocurrieron en niños con esta etiología.
Conclusiones:
SAMR-AC constituye un nuevo agente de las infecciones osteoarticulares en niños en nuestro medio. Frente a la sospecha clínica de esta infección es necesario insistir en la punción ósea diagnóstica e iniciar una antibioticoterapia empírica apropiada para este agente.
Summary Introduction:
in the year 2001 an increase in isolation frequencies of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (CA-MRSA) was observed in children with communityacquired infections. We need to know the epidemiology and clinical presentation of osteoarticular infections in order to adapt therapeutic recommendations.
Objective:
to describe etiology, clinical features and evolution of children hospitalized with osteoarticular infections at the Pediatric Hospital of the Pereira Rossell Health Care Center.
Method:
the study included children hospitalized from January 1, 2003 through December 31, 2005, with a discharge diagnosis of osteomyelitis, osteoarthritis or septic arthritis.
The following were considered for case definition:
clinical features, bone centellogram findings, blood or bone culture isolated germ, or both cultures or articular isolated germ. Etiology, clinical features, evolution and treatment were analyzed.
Results:
106 children were included, average age was 7 years old. The germ was isolated in 56 (52%):41% methicillin-sensitive Staphylococcus aureus (n=23), community 27% acquired methicillin-resistant Staphylococcus aureus (n=15), S. pneumoniae 14% (n=8), S. pyogenes 5.5% (n=3), others 12.5% (n=7). When compared with other etiologies, children with community acquired methicillin-resistant Staphylococcus aureus showed the most serious clinical presentation: pandiaphysis (n=7), multiple foci (n=1), deep venous thrombosis and pulmonarthromboembolism (n=2). 15 children required surgical drainage; and hospitalization time was longer ( average 31 versus 13 days) and more sequels (6 versus 1). Two deaths corresponded to children with this etiology.
Conclusions:
community acquired methicillin-resistant Staphylococcus aureus constitutes a new agent in osteoarticular infections in children in our country. Upon clinical suspicion of this infection, it is necessary to insist on performing bone puncture as a diagnostic procedure, and to initiate empirical administration of antibiotics that are appropriate for this agent.
Résumé Introduction:
en 2001, en Uruguay, on commence à observer (chez des enfants) une augmentation à la fréquence d’isolement de S. aureus méticilline résistant chez des enfants avec infections acquises dans la communauté (SAMR-AC). Il s’avère nécessaire de connaître l’épidémiologie et les manifestations cliniques des infections ostéo-articulaires afin d’y adapter le traitement.
Objectif:
décrire l’étiologie, la présentation et l’évolution clinique des enfants hospitalisés avec des infections ostéo-articulaires à l’Hôpital Pédiatrique du Centre Hospitalier Pereira Rossell.
Matériel et méthode:
on inclut les enfants hospitalisés entre le 1er janvier 2003 et le 31 décembre 2005, à diagnostic d’ostéomyélite, ostéoarthrite et arthrite sceptique au moment de la sortie.
On tient compte de:
manifestations cliniques, données de scintigraphie osseuse, germe isolé d’hémoculture ou culture osseuse, ou les deux, ou articulaire. On analyse l’étiologie, la présentation clinique, l’évolution et le traitement.
Résultats:
on inclut 106 enfants; moyenne d’âge 7 ans. Prélèvement de germe chez 56 (52%): S.aureus métycilino sensible 41% (n=23), SAMR-AC 27% (n=15), S. pneumoniae 14% (n=8), S. pyogenes 5,5% (n=3), d’autres 12,5% (n=7). Si on compare à d’autres étiologies, les enfants avec infections par SAMR-AC ont eu une présentation clinique plus grave: pandiaphysite (n=7), localisations multiples (n=1), thrombose veineuse profonde et thrombœmbolisme pulmonaire (n=2). Ces 15 enfants ont requis drainage chirurgical; leur séjour fut plus long (moyenne 31 versus 13 jours) et il eurent plus de séquelles (6 versus 1). Les deux décès chez des enfants ayant cette étiologie.
Conclusions:
SAMR-AC constitue un nouvel agent des infections ostéo-articulaires chez nos enfants. S’il existe un soupçon clinique de cette infection, il faut faire une ponction osseuse diagnostique et commencer une antibioticothérapie empirique appropriée.
Resumo Introdução:
em 2001, observou-se no Uruguai, um aumento na freqüência de S.aureus meticilina-resistente isolados em crianças com infecções adquiridas na comunidade (SAMR-AC). Faz-se necessário conhecer a epidemiologia e as manifestações clínicas das infecções osteoarticulares para adequar as recomendações terapêuticas.
Objetivo:
descrever a etiologia, apresentação e evolução clínica das crianças com infecções osteoarticulares internadas no Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar Pereira Rossell.
Material e método:
foram incluídas todas as crianças internadas entre o dia 1º de janeiro de 2003 e o dia 31 de dezembro de 2005, cujo diagnóstico na alta era osteomielite, osteoartrite ou artrite séptica. A definição como caso foi feita considerando as manifestações clínicas, os resultados da cintilografia óssea, o microrganimo isolado de hemocultura ou de cultura óssea, ou ambas, ou articular. Foram analisadas a etiologia, a apresentação clínica, a evolução e o tratamento.
Resultados:
cento e seis crianças com idade média de 7 anos foram incluídas no estudo. Em 56 (52%) delas foi feito o isolamento de gérmen: S. aureus meticilina-sensível 41% (n=23), SAMR-AC 27% (n=15), S. pneumoniae 14% (n=8), S. pyogenes 5,5% (n=3), outros 12,5% (n=7). Comparados com outras etiologias, as crianças com infecções por SAMR-AC tiveram quadros clínicos mais graves: pandiafisite (n=7), focos múltiples (n=1), trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar (n=2). Nestas 15 crianças foi necessário realizar drenagem cirúrgica, o período de internação foi mais prolongado (média 31 versus 13 dias) e foram registradas mais seqüelas (6 versus 1). Os dois óbitos registrados corresponderam a crianças com esta etiologia.
Conclusões:
o SAMR-AC é um novo agente de infecções osteoarticulares em crianças no nosso meio. Quando houver suspeita clínica desta infecção deve-se insistir na realização de uma punção óssea diagnóstica e iniciar antibioticoterapia empírica apropriada para este agente.