Sleep quality and metabolic syndrome in overweight or obese children and adolescents
Qualidade do sono e síndrome metabólica em crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade
Rev. Nutr. (Online); 29 (3), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT Objective To assess sleep quality and its association with metabolic syndrome and its components. Methods This cross-sectional study was conducted from June 2011 to March 2012 at the Childhood Obesity Center, Campina Grande, Paraíba , Brazil, with 135 overweight or obese children and adolescents. Sleep quality was assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index. Metabolic syndrome diagnosis was based on abdominal circumference, blood pressure, glycemia, high density lipoprotein-cholesterol, and triglycerides. The data were treated by the software Statistical Package for the Social Sciences version 22.0 at a significance level of 5%. Results The prevalence of poor sleep quality or sleep disorder according to the Pittsburgh Sleep Quality Index was 40.7%, and females had higher mean global Pittsburgh Sleep Quality Index score. Metabolic syndrome prevalence was 63.0%. Females also had higher daytime dysfunction. Poor sleep quality was associated with high diastolic blood pressure (OR=2.6; p =0.015) and waist circumference (OR=3.17; p =0.024) after adjusting for sex and age. Conclusion Girls had higher global Pittsburgh Sleep Quality Index score, which was associated with daytime dysfunction. Poor sleep quality was a predictor of high diastolic blood pressure in the study sample.
RESUMO Objetivo Avaliar a qualidade do sono e sua associação com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos Estudo transversal, realizado entre junho de 2011 e março de 2012 no Centro de Obesidade Infantil, Campina Grande, Paraíba. Foram incluídas 135 crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade. A qualidade do sono foi avaliada pelo Pittsburgh Sleep Quality Index. Para o diagnóstico de síndrome metabólica, consideraram--se circunferência abdominal, pressão arterial, glicemia, lipoproteínas de alta densidade e triglicerídeos. Os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences versão 22.0, sendo adotado um nível de significância de 5%. Resultados A prevalência de má qualidade ou distúrbio do sono avaliado pelo Pittsburgh Sleep Quality Index foi 40.7%, e a média do escore global Pittsburgh Sleep Quality Index foi significativamente maior no sexo feminino. A prevalência de síndrome metabólica foi 63.0%. A disfunção diurna foi significativamente maior no sexo feminino. A má qualidade do sono esteve associada à pressão arterial diastólica elevada (OR=2,6; p=0,015) e à circunferência abdominal elevada (OR=3,17; p=0,024), após ajuste para sexo e idade. Conclusão As meninas apresentaram um maior escore global do Pittsburgh Sleep Quality Index e associação com a disfunção diurna. A má qualidade do sono mostrou-se fator preditor de pressão arterial diastólica elevada na amostra estudada.