Rev. odontol. UNESP (Online); 41 (6), 2012
Publication year: 2012
Introdução:
A disfunção temporomandibular (DTM) apresenta associação com manifestações psicológicas. Objetivo:
Os objetivos deste estudo foram correlacionar o grau de severidade da DTM e o nível de autoestima, e investigar diferenças relacionadas ao gênero. Material e Método:
Foram avaliados 57 sujeitos de ambos os gêneros, com idade média de 20,28 ± 2,07 anos, por meio do Índice Anamnésico de Fonseca (IAF) e da Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR). As correlações entre as variáveis foram avaliadas por meio do coeficiente de correlação de Spearman; as comparações entre os gêneros foram realizadas com a utilização do teste Mann-Whitney. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultado:
Não foram encontradas diferenças para as comparações entre os gêneros no IAF (p = 0,79) e na EAR (p = 0,90). A EAR se correlacionou com o IAF em mulheres (p = 0,01); contudo, em homens, este resultado não ocorreu (p = 0,07). Conclusão:
Conclui-se que as mulheres são mais propensas a apresentar distúrbios emocionais decorrentes de alterações na articulação temporomandibular do que os homens.
Introduction:
Temporomandibular disorders (TMD) have association with psychological manifestations. Objective:
The aims of this study were to correlate the severity of TMD and the level of self-esteem, and to investigate sex‑related differences. Material and Method:
We evaluated 57 subjects of both gender, with mean age of 20.28 ± 2.07 years, through the Fonseca Anamnesis Index (FAI) and Rosenberg Self-esteem Scale (RSS). Correlations between variables were performed using the Spearman correlation coefficient; comparisons between the genders were performed using the Mann-Whitney test. It was considered a significance level of 5%. Result:
No differences were found for the comparisons between the gender in the FAI (p = 0.79) and the RSS (p = 0.90). RSS correlates with the FAI in women (p = 0.01), but in men this result does not occur (p = 0.07). Conclusion:
We concluded that women are more likely to have emotional disturbances resulting from changes in the temporomandibular joint than men.