Intensidade de fluorescência em resina composta: influência do polimento superficial e dos meios de armazenagem
Fluorescence intensity in composite resin: influence of superficial polishing and storage means

Rev. odontol. UNESP (Online); 42 (2), 2013
Publication year: 2013

Introdução:

A resina composta é um material versátil em Odontologia Estética, principalmente por suas propriedades ópticas, dentre as quais a fluorescência. Poucos são os estudos que avaliaram esta propriedade e a comparação dos resultados encontrados torna-se difícil em função da inexistência de padronização nas metodologias na confecção e na armazenagem dos corpos de prova.

Objetivo:

Verificar a influência do polimento superficial e do meio de armazenagem, em estudos in vitro, em que se avalia a propriedade óptica de fluorescência em resinas compostas.

Material e Método:

Foram preparados 70 corpos de prova circulares (10 mm × 2 mm ) com resina composta microhíbrida (Opallis,- A2E - FGM.) Os meios de armazenagem foram: água deionizada, água da torneira e saliva artificial. Os protocolos de polimento superficial, realizados em politriz após a obtenção dos corpos de prova, utilizaram lixas de granulações 600, 1200 e 2500. Os valores de intensidade de fluorescência foram avaliados através do espectrofotômetro Cary Eclipse, após 1, 7 e 21 dias.

Resultado:

Não houve diferença estatisticamente significativa na Intensidade de Fluorescência entre os grupos submetidos aos diferentes protocolos de polimento. Quanto aos meios de armazenagem, a partir do sétimo dia, a variação de fluorescência foi significativamente maior em água da torneira e deionizada, quando comparada à variação observada em saliva artificial, resultado que se manteve após 21 dias.

Conclusão:

O protocolo de polimento superficial não promoveu alterações significativas na fluorescência da resina composta avaliada. Quanto ao meio de armazenagem, a intensidade de fluorescência foi menos afetada quando em saliva artificial.

Introduction:

Resin composite is a versatile material in cosmetic dentistry due mainly to its optical properties, fluorescence among them. There are a few studies which assessed such property and a comparison of results becomes difficult due to the lack of a pattern in the specimens storage and confection methodologies.

Objective:

Verify the influence of superficial polishing and means of storage in in vitro studies that assess the optical property of fluorescence in dental resin composites.

Material and Method:

70 circular specimens (10 mm × 2 mm) were prepared with microhybrid composite resin (Opallis, - A2E - FGM).

The means of storage were:

deionized water, tap water and artificial saliva. The superficial polishing protocols used 600, 1200 and 2500 sandpaper grit sizes, accomplished with polisher after specimens were obtained. The fluorescence intensity values were assessed using Cary Eclipse Fluorescence Spectrophotometer after 1, 7 and 21 days.

Result:

There was not a statistically significant difference in Fluorescence Intensity among the groups submitted to the different polishing protocols. Concerning the means of storage, from the seventh day on the fluorescence variation was significantly bigger in tap and deionized water, compared to artificial saliva, such result kept on after 21 days.

Conclusion:

the superficial polishing protocol did not promote significant changes in the assessed resin composite fluorescence. Regarding the means of storage, the fluorescence intensity was less affected when in artificial saliva.

More related