Rev. odontol. UNESP (Online); 44 (1), 2015
Publication year: 2015
Introduction:
Chronic persistent low-level infection in pregnant women, such as periodontal disease (PD) may impair maternal-fetal unit, since the infectious process induces the release of chemical mediators involved in the process of prematurity. Objective:
To assess the knowledge of mothers as regards the relationship between oral diseases and pregnancy complications. Method:
A cross-sectional epidemiological study was conducted with 104 pregnant women indexed in the Primary Care Information System (SIAB), in the Family Health Strategies (FHS), using a structured questionnaire. Data were recorded in SPSS and analyzed using descriptive and inferential statistics, considering a significance level of 5%. Result:
Most patients (64.4%) were domestic workers, (48.1%) aged 24 to 34 years, (55.8%) showed complete the 2nd grade and incomplete high school education, and (49%) were primiparous. Among the participants, 76% were unaware of the relationship between oral disease, prematurity and giving birth to low birth weight babies. Statistically significant association was found between:
educational level and knowledge about prenatal dental care (p = 0.012); since it was shown that 90.4% ignored the existence of this activity and 65.4% had never received information about the care of baby's oral hygiene (p = 0.003). Conclusion:
Most women were unaware of the relationship of PD with prematurity, and showed lack of information about the care of mother and baby oral hygiene, highlighting the need for greater integration between the dental surgeon and other primary care professionals to promote oral health care of pregnant women and reduce the ratio of PD with pregnancy complications. .
Introdução:
Uma infecção crônica persistente de baixa intensidade na gestante, como a doença periodontal (DP), pode comprometer a unidade materno-fetal, já que o processo infeccioso induz a liberação de mediadores químicos envolvidos no processo de prematuridade. Objetivo:
Avaliar o conhecimento das gestantes quanto à relação entre alterações bucais e intercorrências gestacionais. Método:
Foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal, com 104 gestantes cadastradas no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), em Estratégias de Saúde da Família (ESF), empregando-se um questionário estruturado. Os dados foram registrados no SPSS e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, considerando-se um nível de significância de 5%. Resultado:
A maioria das gestantes (64,4%) era doméstica, (48,1%) com idade entre 24 a 34 anos, (55,8%) apresentava o 2º grau completo e incompleto e (49%) era primípara. Dentre as participantes, 76% desconheciam a relação entre doença bucal, prematuridade e nascimento de bebês de baixo peso. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre: escolaridade e o conhecimento sobre o pré-natal odontológico (p = 0,012), ao evidenciar que 90,4% ignoraram a existência desta atividade e 65,4% nunca haviam recebido informações sobre os cuidados de higiene bucal do bebê (p=0,003). Conclusão:
A maioria das gestantes desconhecia a relação da DP com a prematuridade e apresentou carência de informações sobre os cuidados de higiene bucal materna e do bebê, evidenciando a necessidade de uma maior integração entre o Cirurgião-Dentista e os demais profissionais da atenção básica na propagação dos cuidados com a saúde bucal das gestantes para reduzir a relação da DP com as intercorrências gestacionais. .