Rev. odontol. UNESP (Online); 44 (2), 2015
Publication year: 2015
Objetivo:
Avaliar a liberação e a capacidade de recarga de flúor de diferentes cimentos de ionômero de vidro, durante a simulação de desafio cariogênico. Material e método:
Foram confeccionados 12 corpos de prova para cada grupo experimental, com cimentos de ionômero de vidro convencionais - Maxxion R (FGM), Ketac Molar EasyMix (3M ESPE); cimento de ionômero de vidro modificado por resina - Vitrebond (3M ESPE), e resina composta, Filtek™ Z350XT (3M ESPE), como controle negativo. Os corpos de prova foram imersos alternadamente em sistema de ciclagem de pH, permanecendo 6 horas na solução de desmineralização e 18 horas na de remineralização, sendo mantidos em estufa a 37°C. Liberação de flúor foi verificada 1, 2, 7 e 14 dias antes e após a recarga com flúor, com eletrodo específico acoplado ao aparelho analisador de pH/fluoretos, calibrado a cada medição com soluções de fluoreto de sódio a 1 e 10 ppm, preparadas com TISAB II. Para leitura, foi adicionado 0,5 mL da amostra a igual volume de TISAB II. Recarga foi realizada com flúor neutro 2% por 4 minutos nas amostras, lavadas e imersas novamente nas soluções do sistema de ciclagem de pH. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (α=0,05). Resultado:
A liberação inicial de fluoreto (μgF/cm2) foi de 45,36; 37,49, e 26,35 para Maxxion R, Vitrebond e Ketac Molar EasyMix, respectivamente. Diferenças estatísticas significativas entre os materiais foram verificadas antes e após a recarga (p=0,001). Após a aplicação tópica de flúor, os cimentos de ionômero de vidro apresentaram capacidade de recarga de flúor. Conclusão:
Cimentos de ionômero de vidro avaliados foram capazes de liberar flúor em soluções de ciclagem de pH e podem recarregar flúor através da aplicação tópica.
Objective:
To evaluated the ability to fluoride release and recharge in the different glass ionomer cements during simulation of cariogenic challenge. Material and method:
Twelve samples were made for each experimental group: conventional glass ionomer cements, Maxxion R (FGM), Ketac Molar EasyMix (3M ESPE); resin modified glass ionomer cement, Vitrebond (3M ESPE); and composite resin n Filtek™Z350XT (3M ESPE), negative control. The samples were immersed alternately in pH cycling method, remaining 6 hours in demineralization solution and 18 hours in remineralization solution and maintained at 37 °C. Fluoride release was measured 1, 2, 7, and 14 days before and after recharging with specific electrode coupled to the analyzer apparatus pH/fluoride, each measurement with calibrated solutions of sodium fluoride to 1 and 10 ppm, prepared with TISAB II. For reading was added 0.5 mL of sample to an equal volume of TISAB II. Recharging was made with neutral sodium fluoride to 2% for 4 minutes in the samples, washed and again immersed pH cycling solutions. Data were subjected to two-way ANOVA and Tukey's post-hoc test (α=0.05). Result:
The initial fluoride release (μgF/cm2) was 45.36 ; 37.49 and 26.35 for Maxxion R, Vitrebond and Ketac Molar EasyMix, respectively. Significant differences between the materials before and after recharging were observed (p=0.001). After topical application of fluoride, both showed ability to recharge. Conclusion:
The glass ionomer cements evaluated were capable of releasing fluoride in pH cycling solutions and may recharge through of a topical application.