Rev. odontol. UNESP (Online); 45 (5), 2016
Publication year: 2016
Background:
The study of the phenomenon of fatigue is essential because implant failures usually are caused by this process. Purpose:
The objective of this study was to examine the fatigue resistance of straight and anatomical abutments joints that were submitted to cyclic loads. Material and method:
We used 37 Morse taper implants and 37 abutments, divided into two groups (n= 16: straight abutment, n= 21 anatomical abutment). The sets were submitted to cyclic loading (5 million) using servo-hydraulic equipment. Three sets from each group were subjected to bending tests to determine the maximum load resistance, which served as the parameter for comparison of the cyclic tests. We evaluated number of cycles, load and bending moment. Result:
Of the 31 abutments cyclically tested, 17 (54.8%) fractured in fewer than 5 million cycles; 8 (25.8%) of these were straight abutments, and 9 (29%) were anatomical. A total of 14 samples (45.2%) resisted the cyclic loading. According to Fisher's exact test, there was no difference between groups as the fracture. Conclusion:
Despite of the straight abutments have higher average load and bending moment on the anatomical, both types of abutments showed similar performance as the fracture strength in vitro.
Contexto:
O estudo do fenômeno de fadiga é essencial porque as falhas de implantes geralmente são causadas por este processo. Objetivo:
O objetivo deste estudo foi analisar a resistência à fadiga de conjuntos de pilares retos e anatômicos que foram submetidos a cargas cíclicas. Material e método:
Foram utilizados 37 implantes cone Morse e 37 pilares, divididos em dois grupos (n = 16: pilares retos, n = 21: pilares anatômicos). Os conjuntos foram submetidos à carga cíclica (5.000.000) usando o equipamento servo-hidráulico. Três conjuntos de cada grupo foram submetidos a testes de flexão para determinar a resistência de carga máxima, o que serviu de parâmetro para comparação dos testes cíclicos. Foram avaliados número de ciclos, carga e momento de flexão. Resultado:
Dos 31 pilares ciclicamente testados, 17 (54,8%) fraturaram em menos de 5 milhões de ciclos; 8 (25,8%) destes eram pilares retos, e 9 (29%) eram anatômicos. Um total de 14 amostras (45,2%) resistiu à carga cíclica. De acordo com o teste exato de Fisher, não houve diferença entre os grupos quanto à fratura. Conclusão:
Apesar dos pilares retos terem maior carga média e momento de flexão que os anatômicos, os dois tipos de pilares apresentaram desempenho semelhante quanto a resistência à fratura in vitro.