Formaçäo de recursos humanos para assistência à infância: e a reforma sanitária; a situaçäo da enfermagem
Rev. paul. enferm; 7 (1), 1987
Publication year: 1987
O relatório final da Oitava Conferência Nacional de Saúde impöe uma séria reflexäo sobre a formaçäo de recursos humanos para o setor saúde e, implicitamente, sobre a formaçäo de recursos humanos em enfermagem. Este texto tem por objetivo fazer esta reflexäo, buscando as relaçöes entre as Conclusöes da Oitava Conferência Nacional de Saúde, a força do trabalho em enfermagem e o delineamento de uma política de recursos humanos em enfermagem. A força do trabalho em enfermagem, que presta assistência à criança, reproduz o quadro geral da enfermagem no país: predominam os atendentes, cerca de 70%, sem qualificaçäo profissional; é pequeno o número de técnicos e auxiliares e os enfermeiros (cerca de 5%) exercem funçöes de coordenaçäo e controle. Para direcionar a formaçäo de recursos humanos para a assistência à infância é importante retomar o objeto da pediatria-a criança-levando em consideraçäo a realidade concreta e histórica onde ela insere-se